Ministério Público divulgou balanço preliminar; A operação foi deflagrada em parceria com as polícias Civil e Militar
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) – por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Nova Serrana e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Divinópolis – e as Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal deflagraram na manhã de hoje, 6 de dezembro, as operações Covil de Ladrões e Delivery.
Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nas comarcas de Nova Serrana, Bom Despacho, Pitangui, Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata e Divinópolis. Até o momento, foram presas 26 pessoas em cumprimento de mandados e sete em flagrante, entre autores de roubos de cargas, receptadores e traficantes.
Foram apreendidos 450 papelotes de cocaína, uma barra de cocaína de aproximadamente 500 g, um tablete de maconha, cerca de R$ 45.000 em dinheiro e 150.000 em cheques, 27 veículos (dois roubados), equipamentos como celulares, rádios e notebooks, além de grande quantidade de carga furtada/roubada. Quatro casas, dois sítios e seis contas bancárias foram objetos de sequestro de bens.
O objetivo da primeira é neutralizar organização criminosa voltada para a prática de roubo e receptação de carga nas BRs 262 e 494, que cortam a região. A segunda apura a atuação de um grupo que recebia pedidos de drogas por telefone e fazia entregas em motocicletas, usando mochilas de pizzaria.
Segundo a 3ª Promotoria de Justiça de Nova Serrana, as investigações tiveram início em 2017, com a instauração de procedimento investigatório criminal, que tinha como objeto apurar o roubo de cargas ocorridos nas BRs que cortam a cidade. No decorrer das apurações, com o apoio do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), descobriu-se que grande parte dos autores era coordenada por um preso que cumpre pena na Penitenciária Nelson Hungria, e que os roubos não se restringiam à Nova Serrana. A partir de então foi solicitado o apoio do Gaeco de Divinópolis e, com as diligências realizadas por agentes das Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, foi possível constatar que, além dos agentes responsáveis pelo roubo de cargas, havia outros infratores que se dedicavam ao tráfico de drogas.