Em desdobramento da operação Cachaça Batizada, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em parceria com o Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), esteve em uma distribuidora de cachaça na cidade de Contagem, Região Metropolitana. 

O estabelecimento é investigado por ser um dos responsáveis por abastecer uma fábrica clandestina de bebidas, alvo da primeira fase da operação, em Sabará.

Durante a ação, fiscais do IMA e do Mapa recolheram amostras dos produtos armazenados e lacraram os tonéis. “Apreendemos em Contagem mais de 70 mil litros de substâncias entre álcool e cachaça e o estabelecimento foi fechado pelos fiscais, já que grande parte das notas fiscais apresentadas não demonstrou registro no Mapa”, conta o delegado regional Francis Guerra.

A empresa foi autuada pelos fiscais por não estarem com os documentos de liberação para funcionamento. Há seis anos a distribuidora não renova os registros de funcionamento e inspeção junto aos órgãos competentes.

As ações, realizadas em conjunto pela 2ª Delegacia de Polícia Civil em Sabará, Mapa e IMA, têm como objetivo combater a falsificação e o comércio ilegal de bebidas alcoólicas.

As investigações continuam.

Primeira fase

Em 03 de abril, a equipe da PCMG prendeu em flagrante um homem, de 43 anos, proprietário do imóvel onde a atividade irregular ocorria, no bairro Nações Unidas, em Sabará. Ainda houve a apreensão vasto material de insumo e produtos que já seriam distribuídos em bares e restaurantes da cidade e entorno.