A previsão é de até 2014 todos os veículos serem adaptados (Fotos: Patrícia Rodrigues/PMD)

A previsão é de até 2014 todos os veículos serem adaptados (Fotos: Patrícia Rodrigues/PMD)

Divinópolis avança para, em breve, ter toda sua frota de transporte coletivo adaptada para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A mais recente conquista foi comemorada na manhã desta quinta-feira (12), na garagem do Consórcio TransOeste, responsável pelo transporte coletivo no município, onde foram apresentados os 29 novos ônibus adaptados.

 

Com os novos veículos, Divinópolis completa 156 ônibus adaptados para o transporte das pessoas com deficiência, número que corresponde a aproximadamente 96% da frota de 162 veículos. No início de 2009, eram apenas 17 ônibus com acessibilidade a estes usuários.

 

Segundo o diretor do Consórcio TransOeste, Felipe Carvalho, além de atender ao edital de licitação da Prefeitura, a nova frota adaptada tem como consequência o aumento na satisfação dos usuários do transporte coletivo.

 

“Este ano, nós tivemos que acelerar a renovação da frota para atender ao edital de licitação da Prefeitura. Este investimento é muito forte, mas a gente vê o retorno, a satisfação do usuário”, afirmou.

 

O prefeito lembrou durante o evento dos táxis adaptados

O prefeito lembrou durante o evento dos táxis adaptados

 

Para o prefeito, Vladimir Azevedo, o avanço com a nova frota de ônibus adaptados reflete uma série de ações da administração para promover acessibilidade e inclusão social.

 

“Só este ano, colocamos 55 carros com elevadores na frota de 162 veículos de Divinópolis”, disse. “No ano que vem, teremos toda a frota adaptada para ostentar este título de uma cidade que inclui. Temos dois táxis adaptados, além de 300 rampas feitas nos passeios, além do Poliesportivo, a Praça do Santuário, que são símbolos da cidade, transformados para também ter acessibilidade, sem falar nas novas obras”, ressaltou.

 

“Hoje, ter uma frota próximo de 100% atendendo à pessoa com deficiência é algo fantástico. Porque sem acessibilidade, você não chega até nenhum local, e não há saúde, educação, trabalho. Então, nunca foi tão especial esta circunstância pra pessoa com deficiência, porque, hoje, a gente pode chegar onde a gente quer”, comemorou o presidente da Adefom, Reginaldo Couto.