Amanda Quintiliano

 

Edimar Félix presidente da Comissão Provisória Municipal

Edimar Félix presidente da Comissão Provisória Municipal

O discurso é de “mudança apaziguadora”. Apesar de os vereadores de Divinópolis negarem que a migração partidária vai influenciar no apoio ao governo municipal, pelos corredores e em “off”, pessoas próximas a eles, já confirmam que eles estão saindo “a francesa” da base. Quem ganha com isso é a oposição. O principal partido a contribuir com o desfalque é o PROS. A legenda caminha para estreitar as relações com o PT.

 

O PROS atraiu três parlamentares – Marquinho Clementino (ex-PSL), Edimar Félix (ex-PHS) e Careca da Água Mineral (ex-PP), formando a maior bancada da Câmara. Seguindo a lógica no Planalto, a legenda irá caminhar para reeleger a presidente Dilma Rousseff e de quebra apoiar o candidato ao Palácio da Liberdade, Fernando Pimentel. O reflexo disso pode ser o rompimento com o governo tucano local.

 

Caso isso se confirme, a oposição ganhará aliados e pulará dos atuais quatro – Adair Otaviano (PMDB), Hilton de Aguiar (PMDB), Edimilson Andrade (PT) e Anderson Saleme (PR) para sete. Na próxima sexta-feira, 25 de outubro, os vereadores do PROS irão participar de um encontro estadual que ditará qual caminho deverão seguir.

 

“Só vamos saber qual rumo seguiremos depois desse encontro, pois vamos seguir a orientação partidária”, afirmou o presidente da Comissão Provisória Edimar Félix. “A partir desse encontro também saberemos como ficará a nossa relação com o governo municipal. Temos que aguardar”, completou.