Nem sempre é possível agradar a todos. Mas a consciência fica tranquila quando se tem o entendimento de que o dever vem sendo cumprido. Os desafios são diários, mas com fé e foco é possível construir um bom trabalho. Assim, construímos, também, a nossa história. Entre erros e tentativas de acerto.
O fato é que muitos de nós seguimos este raciocínio, e apesar de todos os problemas que os outros nos causam tocamos o barco. É uma minoria que quer o pior e deseja que as coisas travem.
Nós não. Preferimos trabalhar. Ralar todos os dias em busca do lugar ao sol. Suplantar os obstáculos e construir, por que não, um legado. Uma família bem criada que passe aqueles valores que julgamos ser essenciais, dignos.
Gente como a gente se indigna. Lamenta pelas mesquinharias que há por aí. Essas pessoas não sucumbem, não porque se acham melhores, mas porque têm princípios. Coisa que vem de berço e que forma o bom caráter.
O cidadão de bem haverá de ser valorizado. Aquele sujeito simples que, com decência, faz o seu dia a dia e o deste país. Gente que inspira e transpira e que está longe do conforto do ar condicionado dos poderes e dos acordos por lá firmados.
Gente que torce, mas não distorce, e acredita que o país é mais do que um “Fla Flu” sem sentido. Gente que não perde a razão por entender a razão do outro e não nutre ódio por quem ainda necessita evoluir mais um pouco para entender o jogo em curso.
Serenidade é bem diferente de apatia. Ela acalma e favorece o raciocínio. Já a apatia é desilusão, conformismo com o que está aí e com o que pode vir à frente. O sereno segue – manso e firme – a despeito dos problemas.
Reconhecimento? Bom, esse nem sempre vem na medida do anseio. Mas o importante é continuar a caminhar e crescer pelo caminho. É isso, ou quase, que faz a diferença.
Sem se prender a demagogias e a bajulações baratas. A convicção é a do trabalho. É dele que virá o resultado… Do esforço e não das palavras belas que são ocas de sentido.
Aquilo que não nos soma é abstração.