Ademir tem apoio do atual presidente; Matheus quer espaço para a oposição na Mesa Diretora

Ilídio Luciano

A vaga deixada em aberto pelo vice-presidente da Câmara de Divinópolis, Marcos Vinícius colocará frente a frente os vereadores Matheus Costa (Cidadania) e Ademir Silva (PSD). A escolha do próximo vice-presidente deverá ser realizada na próxima quinta-feira, na segunda reunião ordinária de 2020.

Os dois vereadores protocolaram na tarde da última sexta-feira (31), seus desejos de concorrer ao segundo posto mais importante da mesa diretora da Câmara.

Oposição declarada ao governo, Matheus alegou que ele quer compor uma diretoria com maior pluralidade partidária. O edil acredita que a atual mesa é totalmente favorável ao chefe do executivo.

“Registrei minha candidatura à vice-presidência para colocar um maior pluralismo na mesa diretora da Casa. Atualmente, só temos a base do governo na mesa diretora, precisamos mudar isso, colocar uma pessoa da oposição”, justifica.

O vereador acredita que, vitorioso, consiga dar mais agilidade para projetos parados nas Comissões, para que estejam aptos para votação em tempo hábil.

“Acredito que tendo um vereador da oposição na mesa diretora, esses projetos vão demorar menos tempo para entrarem em plenário e votação dos vereadores; além é claro, que vou retomar também a discussão para a diminuição dos gastos excessivos na Câmara Municipal”, garante e conclui.

Apoio presidencial

Preferido pelo presidente, Rodrigo Kaboja (PSD), para assumir o cargo de vice-presidente da Casa, o vereador Ademir Silva acredita ser sua grande oportunidade de compor a mesa diretora da Casa.

“Eu protocolei minha candidatura ao cargo na última sexta-feira, porque fui o vereador mais votado desta legislatura e não poderia deixar de participar da mesa diretora”, justifica.

O vereador garante que seu intento em fazer parte da atual mesa diretora da Câmara, é para contribuir para o desenvolvimento de Divinópolis. Ele acredita possuir os requisitos necessários para substituir Rodrigo Kaboja, quando o presidente não puder conduzir os trabalhos Legislativos.

“Eu quero é somar, para que a cidade cresça, se desenvolva, com transparência, vamos analisar todos os contratos que foram firmados. Haverá com certeza um estranhamento inicial, por nunca ter presidido uma Seção Ordinária, mas com o apoio dos demais vereadores, conseguiremos trabalhar para o bem do nosso povo”, confia e conclui.