Galileu será convocado para apresentar defesa (Foto: Divulgação/PMD)

Na primeira votação, 10 vereadores foram a favor da investigação que pode levar ao impeachment do prefeito

A Câmara Municipal de Divinópolis acatou a nova determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para que seja feita uma nova votação, pela admissibilidade da denúncia de infração político administrativa, contra o prefeito Galileu Machado (MDB). A informação foi confirmada pelo secretário geral, Flávio Ramos, ao PORTAL CENTRO-OESTE, nesta segunda-feira (17).

Com isso, segundo o secretário, a denúncia, de autoria do vereador Sargento Élton (Patriota), deverá ser lida e votada novamente, durante a reunião ordinária desta terça (18), mas desta vez, como manda a determinação, ou seja, realizada através do rito de maioria simples.

No dia 07 de maio, a admissibilidade da denúncia teve 10 votos a favor e 05 contra, porém ela não passou, pois a votação seguiu o rito de aceitação por dois terços dos votos.

A secretaria também afirmou que está convocando o suplente de Élton, Carlos Eduardo Magalhães (PRB), para que ele participe novamente da votação.

Liminar

Liminarmente, o STF já havia se posicionado sobre o rito da votação. Entretanto, a procuradoria entendeu que o relator havia pedido apenas que não houvesse o arquivamento da denúncia.

Votação

Agora resta saber se os vereadores irão manter a posição da primeira votação já que será colocada para apreciação o mesmo documento sem alteração.

No dia 07 de maio o placar ficou desta maneira:

Votaram sim: Ademir Silva (PSD), Delano Santiago (MDB), Edson Souza (MDB), Janete Aparecida (PSD), Matheus Costa (PPS), Nego do Buriti (Patriotas), Raimundo Nonato (PDT), Roger Viegas (Pros), Marcos Vinicius (Pros) e Carlos Eduardo Magalhães (PRB).

Votaram não: Adair Otaviano (MDB), Cezar Tarzan (PP), Eduardo Print Jr (SDD), Renato Ferreira (PSDB), Zé Luiz da Farmácia (PMN).

Josafá Anderson não participou da votação apesar de ter marcado presença no início da reunião e Rodrigo Kaboja por ser presidente não vota.