As especulações sobre os nomes que irão entrar na disputa à sucessão do prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) começam a esquentar. Por enquanto ninguém confirma. Apenas fala em interesse e desejo de mudança. O presidente da Fiemg e vice presidente do PDT, Afonso Gonzaga está na lista tanto como pré-candidato como possível vice. Mas, ele nega. Disse apenas que o partido está buscando um nome que viabilize a gestão da cidade.
“Não sou candidato. Estamos dispostos a buscar ações que coloquem Divinópolis no eixo”, afirmou.
Para ele, o município precisa reforçar a “gestão de pessoas”. Trabalhar de maneira equilibrada os mais de cinco mil servidores concursados, terceirizados e comissionados. Uma das defesas dele é a revisão da folha de pagamento. Considerando o atual cenário e levando em consideração também os últimos seis anos, daqui a quatro anos a folha custará 100% do valor de 2009.
Isso é devido ao crescimento vegetativo. O aumento anual chega a 11% considerando gatilho salarial e a cesta de benefícios dos servidores. Mas, isso não é a única coisa que pesa nas contas públicas, segundo Gonzaga. A queda de arrecadação será outro desafio do gestor. Em outras palavras, é menos dinheiro para gerir o município.
O vice-presidente do PDT disse que o partido irá trabalhar para encontrar um nome qualificado e capaz de lidar com essa situação. A palavra de ordem é “gestão” para focar no desenvolvimento econômico da cidade.
Até 2016 o clima deve esquentar pelos bastidores até baterem o martelo. O PDT é também o partido do vice-prefeito, Rodrigo Resende. O presidente do partido é Eduardo Silva.