Vereador Nilmar Eustáquio Divinópolis
Nilmar já alertou os bancos (Foto: Liziane Ricardo/CMD)
Vereador Nilmar Eustáquio Divinópolis

Nilmar já alertou os bancos (Foto: Liziane Ricardo/CMD)

O vereador Nilmar Eustáquio (PP) denunciou uma suposta agência de emprego que estaria enganando candidatos às vagas. Algumas pessoas de Divinópolis e região já teriam caído no golpe. A empresa atua, segundo o parlamentar, por meio de e-mail. Ela induz o candidato a acessar outro site e a pagar uma taxa de R$ 50.

De acordo com Nilmar, os e-mails utilizados pela empresa são: gbvagas1@gmail.com e gbvagas2015@gmail.com. Ela atrai candidatos a partir de anúncios feitos em jornais da cidade. O candidato envia o currículo e a consultora responde com as oportunidades e orientações. Uma das vagas anunciadas foi a de auxiliar administrativo. O salário é de R$ 1.250, para trabalhar de segunda a sexta-feira, de 09h às 17h. O cargo ainda inclui diversos benefícios.

Entretanto para concorrer a vaga o candidato precisa emitir o Atestado de Boa Conduta. Por meio do e-mail, a agência orienta a pessoa a acessar o site www.investigaçãosocial.com.br. Para conseguir o documento, é preciso imprimir o boleto e pagar uma taxa de R$ 50. O candidato paga e depois a empresa não responde mais. Todo o procedimento é feito on-line.

“A pessoa vai na agência, paga e tenta retornar o contato com a empresa, que nem telefone, CNPJ tem. Aí a pessoa cai na real e vê que caiu em um golpe”, afirma Nilmar.

A assessoria do parlamentar se passou por candidato para confirmar a denúncia. Apesar de terem tentado pegar um número de telefone não foi repassado. Uma assessora chegou a ir ao banco Santander – que aparece no cabeçalho do boleto – e conversou com o gerente que confirmou que não havia nenhuma empresa naquele nome. Possivelmente, o pagamento é direcionado para pessoa física.

O vereador disse que alertou os demais bancos de Divinópolis sobre o possível golpe e avisou também a Polícia Federal e o delegado regional, Fernando Vilaça.

“Os candidatos que caíram nesse golpe podem procurar meu gabinete, apresentar o boleto e o recibo para a gente repassar a Polícia Civil. O banco orientou que há como essas pessoas serem ressarcidas”, explica o vereador.