Amanda Quintiliano
A chapa encabeçada pelo vereador, Adair Otaviano (PMDB) venceu a eleição da Mesa Diretora, neste domingo (01). Ele assume a presidência para o biênio 2017/2018. A disputa foi uma das mais acirradas já registradas na Câmara de Divinópolis. Duas chapas foram inscritas e um voto definiu o vencedor.
Como vice-presidente assumiu Josafá Oliveira (PPS), Janete (PSD) é a primeira secretária e Raimundo Nonato (PDT), segundo secretário.
A chapa derrotada era formada pelo novato, Sargento Elton (PEN) – como presidente; Eduardo Print Jr. (SD), vice-presidente; Cleitinho (PPS), primeiro secretário; e José Luis da Farmácia (PMN), segundo secretário. Ela foi registrada com o apoio de nove vereadores.
Entretanto, Kaboja (PSD) – após discurso de honra e compromisso à chapa 1 – recuou e desistiu de apoiar o grupo, votando a favor da chapa 2. Adair venceu por nove votos a oito.
Todos os três parlamentares do PSD apoiaram Adair. Janete compôs chapa e Ademir – o vereador mais votado, também se uniu ao grupo liderado pelo PMDB, além de Kaboja.
Dedicação
Adair esperava há 16 anos para ocupar a cadeira máxima do Legislativo. Em um discurso emocionado, ele afirmou que a espera foi boa para “amadurecer”.
“Vocês sabem o tanto que trabalhamos pensando no bem da cidade, agora temos uma responsabilidade a mais. Sabemos que a presidência da câmara vem coroar um trabalho de 16 anos. Talvez fosse necessário esperar essa quantidade de tempo. Mas, nós aproveitamos isso para nos preparar, moldar, para que estivéssemos prontos quando acontecesse”, afirmou.
Demonstrando humildade, disse não carregar a “presidência como status”.
“Quero estar como um dos mais humildes vereadores […] Quero ajudar o prefeito, que tenho a honra de ser do partido dele, a tirar a cidade da situação difícil que se encontra”, enfatizou.
O peemedebista também falou em união. Salientou não ter “vencedores ou vencidos” e que as
“divergências” sirvam para conduzir a cidade pelo bem da população.
“Há uma necessidade de ter uma união entre os poderes. Se não for desta forma não vamos conseguir tirar a cidade desta situação […] Tenho consciência que a democracia precisa existir. Costumam falar que se todos pensassem da mesma forma seria idiota. Tem que ter pensamentos divergentes, desde que seja pelo bem estar da população”, concluiu.