Um protesto foi realizado na Cidade Administrativa (Foto: Divulgação/SOS Polícia Civil)

Diego Henrique

Uma Audiência Pública será realizada no dia 29 de setembro na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para tratar sobre a recomposição do efetivo de investigadores da Polícia Civil. Um processo seletivo foi realizado em agosto de 2014 e mais de 1000 concursados aguardam até hoje para tomarem posse.

De acordo com o representante do movimento SOS PCMG no Centro-Oeste, Gabriel Gonçalves, “o governo do Estado alegou não ter verba suficiente para efetivar todos os aprovados no concurso, caso todos fossem efetivados seria provocado um rombo no orçamento”. Além disso, o governo afirmou que as nomeações ficarão para o próximo ano, sem precisar uma data.

Um protesto foi realizado na Cidade Administrativa (Foto: Divulgação/SOS Polícia Civil)

Um protesto foi realizado na Cidade Administrativa (Foto: Divulgação/SOS Polícia Civil)

Na semana passada eles fizeram uma manifestação na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte e cobraram agilidade em relação ao atraso na nomeação. Outras ações foram feitas nesta segunda (14) e terça-feira (15).

 “Os deputados receberam a comissão e agendaram um a audiência para debater a situação dos concursados. Como o concurso foi em 2014, a verba já teria que estar disponível”, disse.

Nesta sexta-feira (18) os aprovados do concurso de Divinópolis e região irão participar da inauguração do Fórum Oeste, em Divinópolis. O governador Fernando Pimentel (PT) deverá estar no local. A ideia é tentar fazer o petista ouvi-los. Na região, cerca de 50 aprovados aguardam a nomeação.

Em todo o Estado, foram mil aprovados e outros 1.472 excedentes, somando 2.472 concursados prontos para serem efetivados. O número não é suficiente para cobrir o déficit de investigadores. Atualmente há 5.863 e seriam necessários 11.301.

Outro lado

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais explicou que todas as etapas do concurso foram cumpridas normalmente com base nos prazos legais e no edital do referido.

A Secretaria de Estado e Planejamento em Gestão (Seplag) informou que para conter as despesas, o Colegiado de Planejamento e Gestão Estratégica (GPGE), suspendeu a nomeação dos aprovados no concurso, mas que já está estudando o caso.