Washington Santos
Em 2014 tivemos impressoras 3D para uso doméstico, drones, smartwatches e até televisões para moldar ao corpo, tecnologia de ponta e acessível a qualquer pessoa!
No que diz respeito à inovação tecnológica, 2014 está sendo um ano de poucas mudanças: a Apple manteve os dispositivos já conhecidos, a maior parte apenas atualizados em diferentes cores e com telas mais nítidas. As empresas dos media sociais disputaram os melhores filtros de fotos, e Silicon Valley ofereceu pequenas interações sobre os produtos existentes. No entanto, 2015 promete ter muito mais para oferecer.
Uma das novidades tecnológicas do novo passa pelos relógios, que já têm vindo a mostrar evoluções notáveis. Estes aparelhos irão assumir novas formas e funções, elevando-se a um novo nível: os “smartwatches”. Daqui em diante será possível ligar os novos “relógios inteligentes” aos já conhecidos “smartphones”, criando uma nova categoria de computação. Com esta associação será possível atender chamadas, ouvir músicas e realizar muitas outras tarefas através do relógio. Estes aparelhos serão capazes de contar os batimentos cardíacos e até registar o exercício físico diário.
Sony e Samsung já lançaram as seus produtos neste segmento. Os analistas preveem que a Apple lance este ano o seu “smartwatches”.
Os telemóveis de 2015 irão parecer muito semelhantes aos de agora, sofrendo apenas alterações no tamanho e no peso, ou seja, tornando-se mais finos e mais leves. Os softwares também serão mais “inteligentes”: em vez de ter de estar a olhar para o telemóvel o tempo todo, o “gadget” informa-lo-à quando precisa de olhar.
A aplicação Foursquare fará ainda mais sucesso, informando-o quando estiver perto de locais que pode querer visitar, e o Twitter e o Facebook irão aconselhá-lo sobre quem deve congratular se, por exemplo, muitos dos seus amigos estiverem a enviar os parabéns a uma pessoa.
A STMicroelectronics, uma companhia de criação de sensores para aparelhos móveis, revelou que vai começar a construir sensores de humor para os telemóveis. No novo espera-se que os drones, até agora utilizados mais por grupos restritos da sociedade, passem a ser utilizados por mais cidadãos. Jonathan Downey, chefe executivo da Airware, fabricante de drones, disse que vamos começar a ver muitas pessoas a utilizar estas máquinas voadoras para agricultura e bricolage, principalmente para chegar a lugares que são perigosos para trabalhadores humanos.