O feminismo negro também será colocado em pauta, segundo Catarina (Foto: Amanda Quintiliano)
Catarina destaca a abertura  com o governo estadual (Foto: Amanda Quintiliano)

Catarina destaca a abertura com o governo estadual (Foto: Amanda Quintiliano)

Uma comitiva de educadores de Divinópolis desembarca, neste sábado (21), em Campo Belo. Na cidade será realizada a Assembleia Regional do Sindicato dos Trabalhadores Únicos de Educação (SindUte). Vários assuntos serão colocados em pauta, como Eleição de Representante de Escola; Formação Política Pedagógica; Reconstrução da Carreira e Conquista de Direito.

Assuntos polêmicos, como a Lei Complementar 100, conhecida apenas como Lei 100 também deverão nortear o debate, assim como a situação do Ipsemg na região Centro-Oeste. Com a crise do Hospital São João de Deus a cobertura do plano ficou limitada, já que ele era uma das unidades referência para a categoria, conforme explicou a diretora do sindicato, Maria Catarina do Vale.

Catarina ainda destacou os encontros já realizados com representantes do governo estadual para discutirem as demandas dos servidores da educação. Os principais pontos já foram apresentados em pré-conversas.  Em contrapartida, disse a diretora, obtiveram como resposta um diagnóstico estadual, com números de funcionários, dados e impactos financeiros.

“Já nos reunimos algumas vezes com o governo e conseguimos muito mais do que no governo anterior. Conseguimos sentar e falar de salários, coisa que não acontecia antes”, destacou.

Com a assembleia novas demandas poderão ser apontadas, as existentes discutidas. Mas, o objetivo vai além.

“Primeiro, a gente quer ter esse olhar para analisar para aonde caminha os ventos políticos e sociais e ver o que podemos fazer para interferir”, disse e completou: “Estamos há poucos meses do novo governo. Sabemos que as dificuldades são imensas, a herança do PSDB foi deixar os cofres vazios”.

Sobre a Lei 100, Catarina destacou a Reforma Administrativa que contemplou os efetivos com designação.

“Essa não é a logica que devíamos caminhar, mas como o governo pegou essa batata, esse pepino, o governo pensou que em exonerar esses servidores, que não tem culpa desse mal feito, é mexer em toda a estrutura da escola. Pelo menos eles têm um norte e até 31 de dezembro ficarão como designados”, comentou.

Ela aproveitou para deixar um recado ao governo.

“Somos um sindicato, não somos um partido político, com qualquer governo nós vamos sentar, vamos às ruas, vamos a greve se preciso for.”.