Um jornalista e um civil morreram no ataque e nove ficaram feridos
Um ataque aéreo foi realizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) contra uma tenda de jornalistas localizada nas proximidades do Hospital Nasser, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, na madrugada desta segunda-feira (7), data em que é comemorado o Dia dos Jornalistas. De acordo com o Sindicato de Jornalistas Palestinos, um jornalista e um civil foram mortos no bombardeio, enquanto nove profissionais de imprensa ficaram gravemente feridos.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a tenda foi atingida e incendiada, com profissionais ainda no interior. O ataque foi condenado veementemente pelo Sindicato, que classificou o episódio como um “massacre terrível” e destacou a morte do jornalista Helmi Al-Faqaawi, da Palestine Today TV.
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Em resposta, as FDI acusaram um dos feridos, Hassan Abdel Fattah Mohammed Aslih, de pertencer à Brigada do Hamas em Khan Yunis. Segundo o Exército israelense, o profissional – dono de uma empresa de imprensa – teria participado do ataque de 7 de outubro, documentando “saques, incêndios criminosos e assassinatos”. Nenhuma prova foi apresentada para embasar a afirmação.
Crescente número de vítimas
Desde a retomada dos ataques a Gaza em 18 de março, após dois meses de trégua, 1,3 mil palestinos foram mortos e 3,4 mil ficaram feridos, conforme dados do Ministério da Saúde local. Entre as vítimas, 505 crianças foram mortas e outras 1,2 mil foram atingidas nos últimos 20 dias.
Casos como o do jornalista Hossam Shabat, de 23 anos, morto por um drone na semana passada, reacendem críticas às alegações israelenses. A Al-Jazeera, emissora onde Shabat trabalhava, e entidades internacionais classificam as justificativas como “frágeis” e sem fundamentação.
Mais de 200 jornalistas já foram mortos por Israel em Gaza desde o início do conflito, segundo denúncias de entidades de defesa da liberdade de imprensa. Organizações como a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirmam que as ações israelenses buscam promover um “apagão da mídia” para limitar a cobertura da guerra.
Com informações da Agência Brasil.