O prefeito Vladimir foi reeleito com o voto de um terço dos divinopolitanos, sabendo que a desassistência na área de saúde é o maior problema de seu governo. Estranhamente, escolheu para a pasta uma pessoa de passado suspeito e que nada conhecia da área.

 

Dárcio Abud, afastado por decisão judicial por suspeita de desvio de dinheiro público, entregou o cargo após um ano de mandato, anunciando que o município pode ter uma epidemia de dengue em 2014. Fora isto, muito pouco ele fez: a rede básica continua inoperante, poucos têm acesso à policlínica para tratamento com os médicos especialistas, a central de leitos não garante vagas aos necessitados, a UPA do Ponte Funda sem funcionar e o hospital regional, mais uma vez, ficou para o ano que vem (será?).

 

Para os servidores da saúde a perseguição, assédio moral, imposição e falta de diálogo com o sindicato foi constante durante este ano de atuação do então secretário.

 

Até quando Vladimir?

 

Será que não é hora de acordar para a gravidade dos fatos e indicar um secretário preparado para enfrentar o caos instalado? Será que não é hora de entender que o administrador público não tem o direito de brincar com o sofrimento alheio?

 

Há muito o Sindicato dos Servidores Municipais – Sintram vem denunciando as consequências desta conduta: pessoas estão se tornando sequeladas, por não terem o tratamento devido na hora necessária, pessoas estão morrendo precocemente, por não terem acesso ao tratamento intensivo imprescindível. Receamos estar falando para o deserto, mas continuamos denunciando, na esperança de uma solução.

 

Convidamos o Legislativo e o Judiciário de Divinópolis a refletirem sobre estas denúncias e colocamo-nos a disposição para muni-los das provas necessárias para uma atitude de cobrança de responsabilidade.

 

Não perdemos a esperança e pedimos a Deus um 2014 diferente.

 

 

Diretoria do Sintram

Janeiro 2014