Autópsia na Indonésia confirma que Juliana Marins morreu por hemorragia interna

Minas Gerais
Por -27/06/2025, às 11H53junho 27th, 2025
© resgatejulianamarins/Instagram

Equipe médica descarta hipotermia e aponta que morte ocorreu cerca de 20 minutos após os ferimentos; translado será custeado pelo governo brasileiro

A autópsia conduzida por legistas na Indonésia concluiu que a turista brasileira Juliana Marins morreu em decorrência de hemorragia interna, causada por traumas contundentes que provocaram fraturas e danos a órgãos vitais. Os ferimentos teriam ocorrido poucas horas antes da chegada das equipes de resgate.

Segundo os médicos forenses, a morte foi rápida após o início da hemorragia, levando menos de 20 minutos. A equipe descartou a possibilidade de morte por hipotermia, pois não foram encontrados sinais de necrose ou lesões nos tecidos dos dedos indicativos típicos dessa condição. Exames toxicológicos ainda serão realizados e o laudo final da autópsia deve ser divulgado em até duas semanas.

Juliana caiu na cratera do vulcão Monte Rinjani, na ilha de Lombok, no último sábado (21), enquanto fazia uma trilha. Estima-se que tenha sobrevivido por até quatro dias após a queda, antes de falecer. O corpo foi localizado apenas após esse período.

O pai da vítima, Manoel Marins, permanece em Lombok aguardando o atestado de óbito e a liberação para o traslado do corpo ao Brasil.

Diante da comoção e da dificuldade da família, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou, por meio de decreto publicado nesta sexta-feira (27), o custeio do translado com recursos do governo federal.

“O governo federal prestará todo apoio necessário à família de Juliana Marins, inclusive o translado ao Brasil. Vou editar novo decreto para que o governo brasileiro assuma a responsabilidade de custear as despesas do translado para o Brasil da jovem Juliana para que seus familiares e amigos possam se despedir dela com todo carinho e amor merecidos”, declarou o presidente em seu perfil no Instagram.