A conclusão das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Carmo do Cajuru, foi o tema de uma reunião realizada nesta semana, na sede da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), em Belo Horizonte. O objetivo foi negociar a contrapartida da Prefeitura, que teria que investir mais de R$ 800 mil para a finalização dos serviços, o que poderia prejudicar o investimento em outros setores essenciais para a população.

O prefeito, Edson Vilela, acompanhado do assessor de Convênios, Matheus Maia, do assessor de Obras Públicas, André Rabelo, e do engenheiro Harley Martins, explicaram aos representantes da Funasa, que era inviável o município arcar com um valor tão alto, uma vez que a finalização da obra não terá este custo e os cofres públicos seriam prejudicados.

Eles informaram ainda que, inicialmente, quado da assinatura do convênio, não era prevista nenhuma contrapartida do município. Contudo, diante de inúmeros erros de projetos feitos por empresas terceirizadas e que não foram observados pela Funasa, gerou-se a necessidade da Prefeitura intervir financeiramente para conclusão da obra.

Ficou acertado que será feito um novo levantamento orçamentário e um novo plano de trabalho prevendo a redução no valor desta contrapartida. Será estudando também a forma mais viável e possível para a utilização dos rendimentos de aplicação de repasse da Funasa para que a ETE comece a operar o quanto antes. Outras reuniões serão realizadas junto à Funasa para o acerto dos detalhes finais.