DOM GEOVANE FALA SOBRE CAMPANHA DA FRATERNIDADE(1)
Dom Geovane propôs reflexão sobre o caminho que estamos seguindo (Foto: Diocese Divinópolis)

Dom Geovane diz que o tema faz pensar sobre “quais caminhos estamos seguindo” e indaga: “Estamos numa sociedade que sofre a síndrome de Caim?”

Ao lançar a Campanha da Fraternidade de 2024, o bispo da Diocese de Divinópolis dom Geovane Luís propôs, nesta quarta-feira (14/2), “reflexões” para fortalecer iniciativas que promovam a relação humana de amizade e fraternidade. A campanha deste ano faz um convite à conversão para a amizade social e ao reconhecimento da vontade de Deus.

Inspirada na Encíclica do Papa Francisco, Fratelli Tutti, ela tem como tema: “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23, 8).

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Para o bispo da Diocese de Divinópolis, a Campanha da Fraternidade deste ano visa “propor reflexões, iniciar processos, fortalecer as iniciativas existentes, no mundo, no Brasil, na nossa Diocese, nas nossas comunidades”. Iniciativas que “são sinais de luz e esperança para nós e que visam à promoção da sociedade e fraternidade”. Ações, conforme Dom Geovane, que atuam na transformação social.

Ainda de acordo com o Bispo, o tema e lema vêm para fazer pensar sobre “por quais caminhos estamos andando”.

Síndrome de Caim

“Estamos numa sociedade que sofre a síndrome de Caim?”, indaga.

A “síndrome de Caim” é quando deixamos de nos sentir mais responsáveis uns pelos outros, assim como desejamos que as pessoas que pensam diferentemente de nós desapareçam. Isso, para o Bispo, ocorre a partir da “falta de consciência” que cada um tem “da vida e de cada ser humano”.

Por isso, a “carta de Papa Francisco” que baseou a Campanha da Fraternidade também diz que “a penitência quaresmal deve ser também externa e social, não só interna e individual.”

Conforme a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a campanha deste ano busca trilhar um caminho quaresmal em três perspectivas:

  • incentivar as pessoas a enxergarem as situações de inimizade;
  • impulsionar as pessoas a iluminar-se pelo Evangelho que as une como família;
  • agir conforme a proposta da Quaresma de uma conversão constante, promovendo o esforço para uma mudança pessoal e comunitária.