Investigada por suspeita de envolvimento na morte da motorista de aplicativo ela está solta desde o dia 25 de outubro
Letícia Joice de Oliveira, presa temporariamente suspeita de envolvimento no caso da morte da motorista de aplicativo Sheilla Angelis de Almeida, de 36 anos, está em liberdade desde o dia 25 de outubro. Ela estava detida desde o dia 1º do mesmo mês no Rio de Janeiro.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap-RJ) confirmou a revogação da prisão. Já Rafel Monteiro continua preso. Ele confessou ter matado brutalmente a motorista de aplicativo, como relatado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Letícia, conforme a PCMG, não participou do crime. Ela teria apenas visto o momento da ocultação do corpo. A polícia o encontrou em uma estrada vicinal da comunidade rural de Trindade, em Marilândia distrito de Itapecerica.
O crime
Durante osábado (9/9), o suspeito fez uma corrida por meio do aplicativo com a motorista. Já no fim do dia, usou o telefone de um adolescente para entrar em contato com Sheilla. Ele solicitou outra corrida, porém particular, ou seja, fora do aplicativo.
O homem embarcou na Região Central de Divinópolis e seguiu até o Bairro Elizabete Nogueira. Lá, ele a rendeu com uma faca e a fez descer do veículo.
Ela, então, reagiu. Daí, ele tentou um golpe de asfixia. Como não conseguiu, pegou uma telha e bateu várias vezes na cabeça dela.
Mesmo ferida, ela ainda teria reagido. Com isso, ele a enforcou com uma corda até desmaiar.
Usou a mesma corda para amarrá-la, a colocou no porta-mala do carro roubado e desferiu quatro golpes de faca.
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A namorada
De acordo com a PCMG, Letícia não estava com o namorado no momento do assassinato. Após matar Sheilla, ele seguiu até a região do bairro São João de Deus. Letícia, então, solicitou uma corrida de aplicativo da casa dela até o endereço.
Ela levou três malas e também os dois gatos apreendidos no Rio de Janeiro. Ao motorista do aplicativo, ela revelou que estava de mudança para a cidade carioca. Quando chegaram ao destino, o motorista de app teria ido para colocar as malas delas no porta-malas do carro do suspeito.
Contudo, Rafael pediu para colocar no banco de trás. Isso porque o corpo estava escondido nele.
De lá, seguiram até o local onde o corpo foi ocultado. Letícia, segundo a Polícia, em depoimento, disse que teria pedido Rafael para se entregar e ameaçado a entrega-lo. No entanto, ele teria a ameaçado.
Após a ocultação do corpo, seguiram para o Rio de Janeiro, onde instalaram residência. Ambos estavam trabalhando. Ela em um shopping em Botafogo e ele em uma loja de açaí.