Amanda Quintiliano

Júlia Sbampato

A prefeitura de Divinópolis recebeu nesta quarta-feira (26) pelo Governo de Minas Gerais a documentação do terreno onde serão implantadas entre 40 e 50 fábricas de tecido em Divinópolis. A área de aproximadamente 70 mil metros fica na estrada que liga a cidade a Santo Antônio dos Campos. A informação foi repassada com exclusividade ao PORTAL pelo assessor de Desenvolvimento Econômico, José Alonso Dias.

O terreno já pertenceu ao município, voltou para o Estado e foi repassado para a implantação do Centro de Confecção. O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Afonso Gonzaga foi uma das peças principais para concretizar a dação.

O lançamento do projeto está previsto nos dias 25 e 26 de agosto no Espaço Da Vinci, segundo o assessor de Desenvolvimento Econômico, José Alonso Dias. Até lá o município irá averiguar se a dação pode ocorrer por decreto ou se será necessária a elaboração de projeto de lei para votação dos vereadores.

A data do lançamento foi definida estrategicamente. Nos mesmos dias haverá convenção do Sindicato da Industria e Vestuário de Divinópolis (Sinvesd). A entidade é que receberá o terreno.

Ainda não estão definidas quais as empresas serão instaladas no local. Antes será feito um diagnóstico.

“Não é direcionado. Vamos colocar para o associados e eles precisam preencher os requisitos”, explica o presidente do sindicato, Marcelo Ribeiro.

Caso o número de empresas interessadas e que preencham os requisitos seja maior que a capacidade, um sorteio poderá ser realizado.

“Ainda precisamos definir quais serão os métodos de seleção”, acrescenta.

Além de comportar as fábricas, o Centro de Confecção deverá ter Centro de Convenção, Escola de Costura, Creches.

“O projeto será desenvolvido logo que o terreno for transferido para o Sindicato. A ideia é começar ainda este ano a captação de empresas e até o ano que vem iniciar as instalações”, explica.

O Sinvesd também deverá buscar outros recursos para viabilizar o investimento, pois como contrapartida a infraestrutura ficará por conta os empresários.

“Vamos a BDMG, BNDS, Codemig para ver o que é possível, porque ninguém tem R$2 milhões para investir assim”.

Deverão ser gerados entre 300 a 400 empregos por fábrica.