Tomate, feijão e arroz elevaram os preços do conjunto de alimentos

Pablo Santos

O aumento do preço do arroz e o feijão acompanhado da forte alta do tomate elevaram o preço da cesta básica nos supermercados de Divinópolis pelo segundo mês consecutivo. Conforme os dados apresentados nesta quarta-feira (21) pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec) da Faced, o acréscimo dos 13 itens básicos da alimentação somaram 2,52% em janeiro, quando comparado com dezembro.

No mês passado, o conjunto de alimentos somou R$ 325, contra R$ 317 do mês anterior, ou seja, o acréscimo foi de 2,52%. É o segundo acréscimo seguido. Em dezembro, os itens tiveram aumento de 4,24%. Apesar da alta, em 12 meses, a cesta básica na cidade está com queda de 3,75%, apontou o Nupec.

Em janeiro, o tomate voltou a figurar com vilão da cesta básica com o expressivo acréscimo de 34% quando se compara com dezembro.

“Em janeiro, o preço médio do tomate subiu em todas as regiões. O preço médio ficou em R$ 4,53 contra R$ 3,38 em dezembro. Os fatores que mais influenciaram as significativas majorações em janeiro foram a queda da oferta, devido a redução da área plantada, e o aumento na intensidade das chuvas”, justificou o pesquisado Leandro Maia.

Outro item com alta em janeiro foi o feijão. O produto também voltou registrar aumento após período de acomodação de preços.

“Ao contrário da maior parte de país, onde houve queda dos preços, em Divinópolis o preço médio do quilo do feijão sofreu um reajuste de (7,02%) em relação ao mês de dezembro. Depois de cair consecutivamente durante o segundo semestre de 2017 o preço médio registrado em janeiro foi de R$ 2,88 contra R$ 3,99 no mesmo período de 2017. As fortes chuvas causaram maior dificuldade na colheita e menor oferta no mercado”, destacou Maia.

O clima desfavorável afetou o preço do arroz nas prateleiras dos supermercados da cidade.

“Em janeiro observou-se uma reação e preço médio saltou para R$ 3,28. O clima desfavorável e o aquecimento pelo lado da demanda explicam a tendência de alto do preço do arroz”, justificou Maia. A alta do arroz foi de 6,37%.