Banana, manteiga e tomate foram os itens com maior registro de alta

Pablo Santos

Pelo terceiro mês seguido, o divinopolitano desembolsa mais para comprar os alimentos essenciais para alimentação diária. A cesta básica nos supermercados da cidade apontou alta de 1,10% em fevereiro no comparativo com janeiro, de acordo com os dados apurados pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec) da Faced.

Conforme a pesquisa divulgada na noite desta quinta-feira (08), após queda em novembro do ano passado de 1,52%, a cesta básica na cidade começou a tendência de alta. Em dezembro, os alimentos subiram 4,24% e, em janeiro, outra alta de 2,52%. Com o acréscimo de fevereiro de 1,10%, os 13 itens da cesta básica completaram três altas seguidas.

“O ano começou com uma tendência de elevação dos preços dos alimentos em Divinópolis. Após a elevação de janeiro, em fevereiro o custo dos itens básicos de alimentação registrou uma elevação. Na maior parte do país a situação foi inversa, uma vez que houve um movimento de queda no valor da cesta em treze capitais”, afirmou o coordenador da pesquisa, Leandro Maia.

Trio

Em fevereiro, a manteiga foi a surpresa dos 13 itens. A elevação no mês foi de 4,23% e, nos últimos três anos, o valor subiu quase 123%.

“As fortes elevações têm sido influenciadas pelo comportamento do mercado global, onde há uma forte queda da oferta do produto conjuntamente ao aumento da demanda. Em Divinópolis, o preço médio do quilo da manteiga saltou de R$ 14,4 em fevereiro de 2015 para R$ 32,91 no mesmo período do 2018, refletindo numa elevação de (122,4%)”, informou o pesquisador.

O produto com maior acréscimo em fevereiro foi a banana caturra: 5,19%.

“O preço médio do quilo da banana em Divinópolis, subiu de R$ 2,72 em janeiro para R$ 2,86 em fevereiro. A oferta fortemente limitada por causa da entressafra e aumento da demanda gerada pelo início do período escolar, repercutiram numa majoração do preço da banana no país”, afirmou.

Entre os três itens, o tomate assinalou a menor variação. O preço médio do produto subiu 2,42%.

“Com a safra de verão os preços foram pressionados para baixo, no entanto, em doze meses os preços médios do quilo do tomate sofreu reajuste de (53,6%)”, destacou o pesquisador.