Cimento foi produto com maior aumento de valor em fevereiro, aponta pesquisa

Pablo Santos

Dos sete itens básicos da construção, cinco apresentaram alta de preços nos depósitos pesquisados no mês passado. A conclusão é de um levantamento mensal divulgado, nesta quinta-feira (02),pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec). O cimento foi o item com maior alta de preço.

O Nupec pesquisou em fevereiro dezesseis estabelecimentos que comercializam materiais básicos de construção na cidade. Os itens analisados foram: cal, cimento, preço do metro cúbico da areia, preço do metro cúbico da brita e tijolo cerâmico com oito furos.

Conforme a pesquisa, o cimento foi o item com maior acréscimo em fevereiro quando se confronta com janeiro.

O item estava cotado no primeiro mês do ano a R$ 15,65 e, no mês passado, estava cotado a R$ 16,08, representando acréscimo de 2,74%, apontou o Nupec.

Outro item na casa de 2% de acréscimo foi a cal. O produto estava custando R$ 7,72 a saca de 20 quilos e passou para R$ 7,88.

A areia grossa também está na lista. De acordo com a pesquisa, o acréscimo foi de 1,15%. Tijolo de oito furos e e a brita número três tiveram ligeiros aumentos: 0,65% e 0,51%, respectivamente, de acordo com a pesquisa do Nupec.

Já dois itens registraram retração de um mês para o outro. A argamassa assinalou um declínio de 1,14% em fevereiro. O produto passou de R$ 7,50 para R$ 7,41. Já o metro cúbico da areia fina apareceu com leve decréscimo de 0,45%, apontou a pesquisa.

Variações

A pesquisa do Nupec também avaliou as diferenças de preços entre um e outro estabelecimento. O metro cúbico da brita registrou oscilação de 107%. É possível comprar o material por R$ 55 no valor mínimo e, no máximo, R$ 114.

Outro item com forte oscilação de preço é a areia grossa. O metro cúbico do produto é avaliado a R$ 60 no valor mais baixo e R$ 97 no maior preço, chegando a variação de 62%, de acordo com o Nupec. A menor oscilação é a argamassa: 21%, entre um e outro estabelecimento.