Em entrevista exclusiva ao Portal Gerais, nesta segunda-feira (14), através do quadro “Sem Cortes”, veiculado no Instagram, o deputado estadual, Cleitinho Azevedo (Cidadania), deu mais detalhes acerca da pré-candidatura ao Senado e as articulações.

Durante o bate-papo, Cleitinho afirmou que a pré-candidatura ainda está condicionada à filiação partidária.

“Estou vendo agora, essa semana, semana que vem, para conversar com alguns partidos que realmente me garantem a questão da vaga para ser pré-candidato a senador. Não posso garantir, pois dependo de um partido”, afirmou.

Sobre esse processo, o deputado declarou que esteve em conversas com o PSC (partido de seus irmãos, prefeito Gleidson Azevedo e vereador Eduardo Azevedo) e o Patriota (do deputado federal Fred Costa). Em relação o atual partido, Cleitinho disse que o então presidente estadual João Vitor Xavier garantia em nível estadual a candidatura ao Senado. Entretanto, a briga poderia ser maior a nível nacional. Com a possível federação entre o Cidadania e o PSDB a possibilidade tornou-se ainda mais remota.

“Então, acredito que nunca que o PSDB vai me dar uma vaga de candidatura para o Senado. Portanto, vou ter que sair do partido”, falou o deputado.

Apoio

Nas eleições como vereador, em 2016 e deputado estadual, em 2018 Cleitinho adotou campanhas e tons independentes. Na época criticava a “velha política” e se recusou a fazer dobradinha como nomes já conhecidos do cenário político.

Mesmo sendo do mesmo partido do ex-deputado Fabiano Tolentino, ele caminhou com candidatos de outros partidos, como o então vereador Sargento Elton. Tolentino já anunciou a filiação ao PSC, uma das legendas cogitadas pelo deputado estadual.

Em busca de viabilizar a candidatura, o tom mudou. Mais ameno, ele fala em dobradinhas sem demonstrar muitas exigências. A condição, afirmou ele, é que comunguem com as ideias dele.
Embora, nos bastidores políticos, as articulações estejam aquecidas, o cenário, com possíveis dobradinhas, ficará claro apenas com as convenções.

“Vai acontecer também, por exemplo, de um candidato a deputado estadual, também estar querendo me apoiar, mas o partido dele coligou com outra legenda, que vai apoiar um outro senador. Então vai ficar meio complicado isso pra ele, pois essa independência que eu tenho, não acho que todos tenham. Tem uns que acabam sendo, na situação do partido, ficando amarrado nele. Então, se um determinado partido apoia um candidato a senador, ele não vai poder me apoiar. Vou ter uma noção disso na hora em que definir a questão da janela e ainda pode demorar um pouquinho por conta dessa questão de federar, pois depois da janela tem um prazo para esses partidos (eles falam federalizar agora, mas é coligação mesmo) e acaba que aquele candidato que queria me dar apoio, foi lá e coligou com outro partido, que vai apoiar um outro candidato a senador. Então essa questão de apoio, acredito que vai ser bem mais perto da campanha, lá pra junho, julho”, descreveu.

Confira a entrevista completa de Cleitinho Azevedo, com este e outros assuntos: