Pré-candidato a senador, ele disse que irá propor mudanças na constituição e código penal

O deputado estadual e pré-candidato a Senador Cleitinho Azevedo (PSC) defendeu a adoção de pena de morte em casos como o que vitimou a menina Bárbara Vitória, de 10 anos. Ela foi morta após sair para comprar pão na padaria em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.
Nas redes sociais, o parlamentar disse que o “Brasil precisa de uma nova constituição”.

“O vagabundo que assassinou a menina Bárbara em Ribeirão das Neves tem que apodrecer na cadeia, não merece uma segunda chance”, postou.

Ao participar do podcast do jornal Estado de Minas nesta quarta-feira (3/8) ele falou em pena de morte.

“Ele não tem que ter oportunidade aqui na terra mais, na minha humilde opinião. Se tiver a pena de morte para essas situações, eu não vejo problema”, declarou.

O deputado também criticou o sistema atual, que segundo ele, favorece o crime.

“A sociedade justa, pagadora de impostos, pessoas do bem, ter que pagar imposto, para manter um vagabundo, cretino desses na cadeia ainda com privilégio, que acaba que tem. Um cara desse não tem que ter nada. Se não tiver pena de morte, que apodreça na cadeia e tem que trabalhar. É o mínimo que tem que se fazer. Se passa a mão de mais na cabeça nesse país. Tem que parar de passar a mão de cabeça. O cara quando vai para a rua sabe que não tem nada a perder. Eu vou ali e mato, daqui no máximo, 4, 5, 8 anos eu saio da cadeia”, argumentou.

Ele disse que, se eleito, irá propor a pena de morte.

“Se eu tiver a oportunidade de mudar isso dentro da constituição ou do código penal, quero mudar. Vou propor. Não depende só de mim, que fique claro isso. A gente propõe, sabe que tem todo processo no Senado para passar, mas que eu posso, para certos tipos de crime, como esse”, falou citando que tem uma filha de 10 anos e que ficou revoltado se pondo no lugar dos pais da menina Bárbara.

O principal suspeito de matar a menina, um homem, de 50 anos, foi encontrado morto, nesta quarta-feira (3/8), na casa da tia dele, em Belo Horizonte. Ele teria se matado com uma corda em um dos quartos.