A Força-tarefa liderada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) com participação da Secretaria Anti-Drogas, do Conselho Tutelar, do Conselho Municipal Antidrogas e da Polícia Militar fechou a sexta clínica de recuperação de dependentes químicos em Divinópolis. Desde agosto, foram fiscalizadas oito comunidades terapêuticas, e seis com irregularidades tiveram suas atividades encerradas.

Fiscais da Diretoria de Vigilância em Saúde fecharam a comunidade terapêutica com sete internos, seis homens e uma mulher nas proximidades do aeroporto. Um dos internos era menor. Conforme o relatório dos fiscais, a comunidade terapêutica estava com ausência de responsável técnico, não tinha licença sanitária, e a medicação estava inadequada, além de relatos de maus-tratos e internação involuntária.

Com nome diferente, a clínica funcionava no mesmo local do fechamento da primeira interdição da força-tarefa. Em agosto, os fiscais encerraram as atividades deste espaço, onde funcionava o atendimento somente para o público feminino.  Em agosto, os fiscais da Vigilância visitaram a clínica feminina com oito internas e confirmaram que nenhuma residia em Divinópolis.

Duas menores de idade foram encontradas na comunidade terapêutica. Uma delas estava grávida sem consulta pré-natal, e outra estava na unidade internada mantida por outro município. A Vigilância em Saúde também encontrou uma paciente da saúde mental que estava em crise e sem assistência de psiquiatra no momento.