A Cofer Ferro e Aço continuam instalada em Divinópolis. Em Cajuru será a Atacadista (Foto: Redes Sociais)

Prefeito destaca facilitações e menos burocracia como atrativo para empresas; Edson Vilela quer ampliar potencialidade turística da cidade

Deve começar agora em junho a construção do galpão de 11 mil metros quadrados da Cofer Atacadista, em Carmo do Cajuru. O projeto autorizando a cessão do terreno no Distrito Industrial III foi aprovado pelos vereadores da cidade. Devem ser gerados, inicialmente, 200 empregos.

A cessão do terreno será pelo período de 60 anos com possibilidade de prorrogação. Além deste incentivo, o prefeito Edson Vilela destacou as facilidades para obtenções de licenças e a redução da burocracia como atrativos para empresas investirem no município.

Com cerca de 20 mil habitantes a cidade tem desenvolvido mecanismos de fomento da economia. Hoje há 1005 estabelecimento formais gerando 3566 empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março.

Pé no freio

A Cofer Ferro e Aço continuam instalada em Divinópolis. Em Cajuru será a Atacadista (Foto: Redes Sociais)

Apesar dos holofotes estarem virados para Carmo do Cajuru, o prefeito quer agir com cautela.

“Não interessa trazer uma mega empresa que vai gerar 2 mil, 3 mil, 4 mil empregos. Preocupamos com a questão da receita, mas também com questões estruturantes”, afirmou ao PORTAL CENTRO-OESTE.

A preocupação é de o poder público não acompanhar o crescimento econômico desencadeando problemas sociais.

“Quando faço isso e o poder público não consegue acompanhar com assistência necessária – educação, saúde, você acaba agravando problemas sociais”, explicou e acrescentou:

“Todas as cidades brasileiras possuem estes problemas. Os nossos são amenos Mas, toda evolução, crescimento econômico, deve se pautar por isso. Não pode ser qualquer empresa, que vai gerar danos ambientais, estruturais”, argumentou.

Turismo

Esta semana a cidade recebeu o selo “Prodetur Mais Turismo”. Apenas 117 municípios possuem a qualificação no país. Ele significa a criação de projetos estruturantes para o crescimento do turismo local.

A partir de agora o turismo será o foco da gestão.

“Este é outro tipo de indústria que vai desenvolver economicamente e é uma indústria limpa. Vai gerar renda e o crescimento da cidade”, destacou.

O município que já integra o circuito Campos das Vertentes aguarda a aprovação de projetos já em tramitação no Ministério do Turismo. Entre as propostas está a reforma do Pavilhão de Eventos e a retomada da Feira Moveleira.

“Ela tem potencial nacional”, enfatizou.

A pavimentação asfáltica que leva para barragem é outro projeto, assim como a sinalização turística, viária para mobilidade urbana.