Edsom Sousa tentou suspender a reunião; Documentou pedia a cassação de outros quatro vereadores, além de Kaboja e Print Jr
Com muita confusão e protestos, os vereadores de Divinópolis rejeitaram a denúncia de infração político-administrativa contra seis vereadores. A votação ocorreu nesta quinta-feira (23/11).
Protocolada por João Martins, morador do Cacoco, zona rural do município, ela pedia a investigação e cassação dos dois parlamentares afastados – Eduardo Print Jr (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD), assim como de outros quatros citados na operação Gola Alva.
Embora os nomes apareçam nas investigações, o promotor Marcelo Maciel afirmou que não houve provas suficientes para denuncia-los.
São eles:
- Hilton de Aguiar (MDB),
- Israel da Farmácia (PDT),
- Josafá Anderson (CDN) e
- Rodyson do Zé Milton (PV).
A denúncia também é baseada na operação Gola Alva desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Na terça-feira (21/11), os edis aprovaram a admissibilidade da denúncia de mesmo teor contra Print Jr. e Kaboja. Neste caso, já está instaurada a comissão processante e as investigações seguem.
As votações, assim como na terça, ocorreram separadamente. Para cada um dos vereadores houve uma votação com a convocação do suplemente.
Os únicos a votarem a favor da admissibilidade de todas as investigações foram: Ademir Silva (MDB) e Edsom Sousa (CDN). Sousa só não votou no último por ter deixado o plenário dizendo que rasgaram o Regimento Interno da Casa.
O presidente Israel da Farmácia o convocou – como vereador mais velho – a assumir a presidência, já que ele era alvo da denúncia. Ao assumir a presidência, Sousa declarou como suspensa a sessão até provocação e decisão judiciária.
Então, Israel retomou ao plenário, passando, assim, a presidência para Zé Braz e a primeira secretaria ao vereador Breno Jr (PSD).
Após confusão em plenário, Sousa se ausentou e, assim, houve a votação.