Documento será encaminhado ao prefeito de Divinópolis; Caberá a ele autorizar ou negar o reajuste aprovado pelos conselheiros

Membros do Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) se reuniram nesta segunda-feira (26/12), com representantes da Secretaria Municipal de Trânsito, Segurança Pública e Mobilidade Urbana (Settrans), para aprovação do estudo tarifário do transporte coletivo público. O documento será enviado ao chefe do Executivo, para que possa tomar uma decisão a respeito do reajuste ou não da tarifa de ônibus.

O presidente do Comutran, Lucas Estevam, iniciou a reunião apresentando o memorial descritivo do estudo tarifário do transporte coletivo público, baseado na cláusula 26 do contrato de concessão, para calcular o custo detalhado.

O estudo tarifário examina todos os índices que afetam diretamente no custo final da tarifa, como: preços dos insumos, dados do sistema como quilometragem, quantidade de passageiros, projeção de reajuste salarial dos condutores de ônibus, dentre outros, e se comprovem por notas fiscais.

Este estudo é realizado anualmente visando trazer de forma clara e objetiva, a sugestão de valor para a tarifa a ser repassada ao usuário do transporte coletivo do Município de Divinópolis.

Diante das informações e análise da planilha do estudo tarifário, o valor da tarifa apresentado pelos estudos da planilha e sendo a planilha aprovado pelos membros do Comutran foi de R$ 4,51. Oito membros votaram a favor, um contra a análise da planilha e dois abstiveram.

“Ressaltando que o preço da tarifa na cidade está congelado em R$ 4,15 desde janeiro de 2020 e tem pressionado os custos de operação do sistema de transportes na cidade, obrigando a gestão municipal a aplicar mais verba de subsídio para manter os ônibus funcionando. Se o Prefeito, Gleidson Azevedo, não tivesse realizado o complemento tarifário no ano de 2022, o custo médio por passageiro seria bem maior, R$ 4,96”, afirmou em nota a prefeitura.

Segundo a Settrans, em 2022 o valor do complemento tarifário que a gestão municipal já destinou ao Consórcio Transoeste para que o serviço continuasse sem aumento de passagens chegou a R$ 5,6 milhões. E, o Governo Federal como auxílio para a gratuidade do transporte públicos destinou mais de R$ 3 milhões de reais.