Isadora Santana

O Natal está chegando e o período é de oportunidade para desempregados conquistarem uma nova colocação no mercado de trabalho. O setor está se recuperando gradualmente da crise financeira que o país está imerso, e em Divinópolis, a previsão é que haja um aumento de 1% a 1,5% nas contratações temporárias em comparação a 2015, ano em que ocorreu uma redução de geração de empregos no mesmo período.

Conforme levantamento feito pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), os índices do SPC Brasil em Divinópolis, mostrou que nos últimos meses houve um aumento nos cancelamentos de registros, ou seja, os consumidores inadimplentes estão quitando suas dívidas para deixar o nome limpo e realizar novas compras, o que deverá refletir nas vendas de natal. 

 

De acordo com o diretor associado da CDL, José Luis Seabra, 13,9% dos comerciantes pretendem renovar o quadro de funcionários, desse total, 71% vai contratar de 1 a 5 pessoas.

Gerente da loja calçadista, Leandro Gustavo.

Gerente da loja calçadista, Leandro Gustavo.

Em uma loja de calçados localizada no centro da cidade, as contratações temporárias terão início em novembro, e segundo a gerente, Leandro Eduardo, a expectativa é que haja contratação definitiva.

“Abriremos três vagas temporárias somente para esta loja, pois a empresa tem várias espelhadas na cidade. Vamos ter autorização para contratar agora em novembro, para ter esse mês de treinamento e dezembro o pessoal estar tranquilo. Temos a expectativa de continuar com os mesmos números de temporário do ano passado, porque o comércio sofreu um pouco esse ano, e não eliminamos a possibilidade de contratação definitiva”.

A operadora de caixa, Juliana Camila de 23 anos, estava desemprega há um e meio, e conseguiu em dezembro de 2015 ser contratada na loja calçadista.

“Quando eu entrei a gerente me avisou que a vaga era fixa e não temporária, até porque o Natal é mais corrido, então dá mais movimento e iriam precisar para continuar no ano seguinte também. Na época, entrou comigo uma menina temporária para o estoque e acabou que eu fiquei e ela não. Eu estava precisando muito porque tenho um filho e emprego está muito difícil” – ressalta Juliana Camila.