A Central de Regulação já está pronta para funcionar (Foto: Evandro Araújo/PMD)

O Conselho Deliberativo e diretoria executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (Cis-Urg) definiu uma manifestação para chamar a atenção do Governo de Minas Gerais sobre o funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Será promovido um abraço nesta terça-feira (30), às 16h, na porta da unidade, no antigo Pronto-Socorro.

A unidade está preparada para começar a funcionar, no entanto precisa da autorização do governo mineiro.

“Sem a falta de perspectiva do Governo de Minas, deste serviço tão importante para salvar vidas, vamos abraçar a unidade em forma de protestar”, destacou o secretário executivo da entidade, José Márcio Zanardi.

A Central de Regulação da Rede Samu está instalada no antigo prédio do Pronto-Socorro de Divinópolis e foi cedido pela Prefeitura. A escala de trabalho garante atendimento 24h por dia. Três médicos trabalharão 24h por dia, após o recebimento das chamadas pelos atendentes, que definiram qual ambulância fará o atendimento.

A Central de Regulação já está pronta para funcionar (Foto: Evandro Araújo/PMD)

A Central de Regulação já está pronta para funcionar (Foto: Evandro Araújo/PMD)

Sete ambulâncias, do tipo Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, próprias para resgate e remoção de pacientes com complicações diversas, chegaram a Divinópolis em junho. Aproximadamente 600 pessoas passaram por treinamento. No total foram cinco turmas, com média de 120 pessoas. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores de ambulância passaram pelo treinamento.

O Samu nasce com 18 hospitais mapeados e credenciados em toda a região de abrangência do Cis-Urg. Além de 24 bases de ambulâncias. O serviço contará com 31 novas ambulâncias, dessas sete serão ambulâncias avançadas que praticamente são uma UTI móvel.

Os 18 hospitais credenciados já recebem os recursos do Governo de Minas Gerais. Em dois anos já foram R$ 2 milhões, aproximadamente, repassados para as unidades credenciadas. Mensalmente, as unidades recebem, de acordo com o porte do hospital, de R$ 40 mil a R$ 400 mil.

Os municípios estão contribuindo há dois anos. De início pagaram R$ 0,05 por habitante para estruturar o serviço e formatar o consórcio. No início deste ano começaram a pagar R$ 0,25 e agora o valor voltou para R$ 0,05. Divinópolis, por exemplo, paga mais de R$ 50 mil por mês e outros municípios cada um pagando dentro da sua proporção com garantias orçamentárias.