A situação do PAM já foi discutida outras vezes (Foto: Divulgação/PMF)

 

Fonte: Últimas Notícias

A situação do PAM já foi discutida outras vezes (Foto: Divulgação/PMF)

A situação do PAM já foi discutida outras vezes (Foto: Divulgação/PMF)

A parceria entre a Santa Casa de Caridade de Formiga e a Prefeitura da cidade, para a prestação de serviços médicos no Pronto Atendimento Municipal (PAM), pode estar chegando ao fim. O contrato entre as partes termina no mês de março, e diante da crise vivida pelo hospital, que além de financeira, passa pela falta de profissionais médicos, há uma grande possibilidade de que a unidade não participe do processo licitatório.

A prestação de serviço, cujo valor do contrato é de R$134 mil/mês foi alvo de várias polêmicas e reclamações nos últimos anos, quando os plantões não vinham sendo cumpridos de forma adequada, devido a ausência constante de um dos dois profissionais plantonistas e aos frequentes atrasos da Prefeitura para repassar os valores, que levaram à greves e operações tartaruga dos médicos.

As condições de trabalho e as atuais instalações do PAM, também foram motivo de descontentamento. Na última sexta-feira (13), o médico plantonista Bianco Cassiano Souza Couto protocolou um ofício na provedoria da Santa Casa, informando que não prestará mais serviços no Pronto Atendimento, devido à precariedade das instalações, péssima qualidade das refeições servidas aos funcionários, falta de medicamento e condições técnicas para tratar os pacientes, falta de qualificação do corpo de enfermagem e incompatibilidade com as atitudes do coordenador de enfermagem. Bianco informou ainda que outros médicos também deixarão de prestar serviços no Pronto Atendimento.

“O contrato de prestação de serviço da Santa Casa com a Prefeitura vencerá em março e não sabemos ainda se este será renovado ou se uma nova licitação será realizada. Como Dr. Bianco tem que cumprir os 30 dias determinados pelo CRM, acredito que o prazo estará dentro do término do contrato. Caso não esteja, a Santa Casa conta com mais 73 profissionais que poderão substituir Dr. Bianco. Sobre a saída de outros médicos, ainda não recebemos nenhuma notificação”, informou o provedor, Sidney Ferreira.

Em resposta enviada à imprensa sobre as acusações feitas pelo médico, a Prefeitura responsável pela administração do PAM, disse que o vínculo do médico é com o hospital, e não com a Prefeitura e que antes da divulgação do ofício, o médico vinha apresentando problemas de relacionamento com a equipe de enfermagem.

Sobre as instalações físicas a Secretaria de Saúde reafirmou o trabalho para inaugurar a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento).