A Copasa iniciou nesta quarta-feira (24) os primeiros serviços para construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Itapecerica nas proximidades do bairro Candelária na Cachoeira do Caixão. A concessionária cumpre o acordo realizado em audiência de conciliação na Agência Reguladora do Serviço de Água e Esgoto (Arsae) com o prefeito de Divinópolis, Vladimir Azevedo, em Belo Horizonte em 4 de agosto.

Conforme o superintendente da Copasa da Região, Maurício Paulo Pereira, os primeiros dias serão de mediações da área para depois começar as obras de fundação.

“Os serviços topográficos começaram e serão realizados nos próximos 20 dias. Depois as máquinas chegam e começam a movimentar a terra durante os cinco meses. Na sequência começará a fundação da estrutura”, explicou Maurício. A previsão da Copasa é terminar a obra em 18 meses.  

Descumprimento

A primeira etapa é de limpeza e medição (Foto: Antônio Carlos/PMD)

A primeira etapa é de limpeza e medição (Foto: Antônio Carlos/PMD)

Em abril, o prefeito de Divinópolis acionou a Arsae informando que a Copasa não vem cumprindo o contrato estabelecido.  Como gestor do contrato, o executivo municipal, desde abril de 2015 fez três notificações a Copasa. A última em fevereiro de 2016 e não teve resposta. Com audiência de conciliação, a Copasa se comprometeu a começar as obras.

“Depois de alguns entraves, no processo ambiental e também na licitação por parte da segunda colocada, a Copasa começa as obras da ETE Etapecerica. É fundamental a despoluição do Rio Itapecerica que estamos perseguindo desde o início do nosso mandato”, destacou.

Redes

De acordo com o edital, serão implantados 74 quilômetros de redes interceptoras de esgotos nas bacias do Itapecerica, Pará e Ermida na construção de duas Estações de Tratamento de Esgoto: ETE Itapecerica e ETE Ermida. Além das obras, também serão implementados o programa caça-esgoto para identificar e retirar os lançamentos indevidos de esgoto dos mananciais.

A implantação das estações permite que 90% dos esgotos coletados sejam tratados, que somados aos 10% da estação de tratamento existente na bacia do Pará, possibilitará o tratamento de 100% do esgoto no município.