Serão investidos R$1,4 milhão para o enfrentamento do coronavírus; Outras três cidades serão atendidas

Quarenta leitos serão implantados no estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis para enfrentamento ao novo coronavírus. A aprovação dentro do planto de contingência do estado foi divulgada, nesta quarta-feira (25), pelo secretário de saúde do município, Amarildo de Sousa durante coletiva de imprensa online.

Serão 20 leitos de suporte avançado com ventiladores e outros equipamentos e 20 leitos de observação. O local já começou a receber suporte para energia elétrica e de esgotamento sanitário. Nesta quinta-feira (26), está prevista a chegada dos containers. A contratação da equipe começa na segunda-feira (30).

“A equipe será contrata pelo Instituto, porque vamos traçar parâmetros de perfil de urgência e emergência. A equipe extra irá funcionar 24 horas por dia”, explica o secretário.

A estrutura também contará com aditivo para refeições extras, laboratórios e raio X. A equipe deve ser formada por 40 técnicos de enfermagem, oito enfermeiros, um coordenador médico, 16 médicos, além de auxiliares de serviços, administrativo, terapeuta, etc.

Deverão ser investidos cerca de R$1,4 milhão. As despesas serão custeadas pelo plano de contingência do Estado. A gestão será do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (Ibds), atual administrador da unidade.

“Como prevemos neste plano todos os insumos, é estimado, porque as vezes a gente não gaste todos os insumos”, esclarece Sousa.

Além de Divinópolis, serão atendidos os pacientes de Carmo do Cajuru, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste. Os quatro municípios já são, habitualmente, atendidos na UPA.

Adequações do decreto

O secretário também explicou sobre as mudanças no decreto. Ele foi alinhado ao do governo do estado permitindo o funcionamento de indústrias e da construção civil.

Sobre o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, feito tem rede nacional na noite desta terça-feira (24), ele afirmou que ainda não pode comentar já que não houve, até o momento, nenhuma nova recomendação do Ministério da Saúde.