Turista brasileira morreu após acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia; nova autópsia será feita no Rio de Janeiro
O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair na cratera do Monte Rinjani, na Indonésia, chega ao Brasil na tarde desta terça-feira (1º). O avião da companhia Emirates pousará às 17h15 no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Em seguida, o corpo será transportado para o Rio de Janeiro, onde uma nova autópsia será realizada pela Advocacia-Geral da União (AGU), no prazo máximo de seis horas após o desembarque. O procedimento atende a um pedido da família de Juliana e da Defensoria Pública da União (DPU), com o objetivo de preservar possíveis evidências sobre a causa da morte.
Família questiona demora e exige nova perícia
Inicialmente, a Emirates havia informado que o corpo chegaria diretamente ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) na quarta-feira (2). No entanto, houve uma reprogramação, em acordo com os familiares da vítima.
“A Emirates informa que, em coordenação com a família, novos preparativos foram feitos para o transporte do corpo de Juliana Marins”, afirmou a empresa em nota oficial. A companhia também expressou solidariedade à família da turista.
A família chegou a criticar a demora na repatriação e a falta de informações por parte da companhia. Juliana estava em Bali e o trajeto até o Brasil foi feito com conexão em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
- Divino Tablado 2025 tem entrada gratuita com troca solidária
- Minas participa de levantamento nacional de riscos para o agro
- Mega-Sena sorteia R$ 32 milhões nesta quinta-feira
- Golpe do Enem: quadrilha aplica fraude milionária com site falso
- Adesão de escola de Divinópolis ao programa cívico-militar é aprovada
Morte após queda em vulcão
Juliana Marins sofreu o acidente no sábado (21), durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Um drone térmico localizou a brasileira apenas na segunda-feira (23), com sinais de vida. No entanto, o socorro só chegou na terça (24), quando ela já estava morta.
O corpo foi resgatado no dia seguinte, quarta-feira (25). A autópsia feita na Indonésia apontou que Juliana morreu entre 12 e 24 horas antes de chegar ao hospital, devido a uma hemorragia causada por trauma contundente. O laudo também indica que ela sobreviveu por até 20 minutos após o início da hemorragia.
A nova análise no Brasil poderá esclarecer detalhes importantes para a família, que segue em busca de respostas.