Leitos de UTI - Gil Leonardi/Imprensa MG
Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

Estado ainda não confirma abertura de leitos no hospital regional; Divinópolis diz que houve sinalização de R$3,6 milhões

Pelo menos 62 pessoas aguardavam, até esta segunda-feira (22/3), um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na macrorregião Oeste. A taxa de ocupação chegou a atingir 97,3%, 114 pessoas estão internadas em tratamento contra a COVID-19.

Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (Ses) e informados por meio da Regional de Saúde de Divinópolis.

Os leitos de enfermaria para tratamento de doenças respiratórias, COVID-19,  estava com 99,6%%, ou seja, 252 ocupados. 84 pessoas aguardam vagas em enfermarias na região.

Três pessoas, todas mulheres, morreram nesta terça-feira (23/3) a espera de um leito de UTI em Formiga.

Ampliação de leitos

Prefeitos da região estão pressionando o governo do estado a abrir leitos em uma ala mais avançada do Hospital Regional, em Divinópolis. A Secretaria Municipal de Saúde da cidade informou nesta segunda (22/3) que o estado sinalizou que fará um possível repasse em torno de R$ 3,6 milhões para viabilizar obras de adequação. A partir do repasse serão necessários 30 dias para adequar o espaço.

Concretizando esse repasse para a obra, o estado fará também um repasse mensal de aproximadamente R$ 950 mil para custeio dos leitos que poderão ser abertos nesta unidade, sendo 40 de enfermaria e 20 de CTI.

O estado ainda não confirma a informação e condiciona a conclusão do hospital à aprovação de um projeto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O dinheiro seria derivado da indenização da Vale.

Leia  a nota na íntegra:

“Em relação ao Hospital Regional de Divinópolis os investimentos para conclusão das obras e equipagem dos hospitais regionais estão previstos nas medidas de reparação do termo assinado com a Vale. Todos os projetos passarão por um processo de detalhamento (definição de escopo, valor estimado, cronograma e resultados esperados) e, em seguida, por análise de viabilidade técnica e financeira, que envolve a avaliação de aspectos como regularizações contratuais, fundiárias, de projetos de engenharia, quando cabível. Tudo será devidamente publicizado. A aplicação dos recursos do Termo de Medidas de Reparação destinados a projetos executados pelo Estado depende ainda de aprovação do projeto de lei 2.508/2021, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.”

Foto de capa meramente ilustrativa/Gil Leonardi/Imprensa MG