Durante entrevista para o PORTAL GERAIS, no programa “Sem Cortes”, nesta quarta-feira (20), o vereador Ademir Silva (MDB), afirmou que há coisas perigosas, além de um possível superfaturamento nos gastos feitos na educação, em Divinópolis.

O parlamentar solicitou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a utilização de R$ 30 milhões na pasta. O foco principal envolve a compra de mobiliários na reta final do ano passado.

Ao ser questionado se houve além de um gasto elevado na Secretaria Municipal de Educação, Ademir deu certeza, se caso houver uma apuração. Ademir citou inclusive possíveis reflexos desta denúncia, envolvendo até a sua integridade física.

“Se a gente fizer uma pesquisa de mercado, com certeza tem. Há muito mais coisa do que superfaturamento, Amanda. Não posso falar sobre isso agora, pois isso vai aparecer na CPI e envolve muita coisa grossa, perigosa, que a gente fica até assim, achando que às vezes pode até correr risco de vida ou ser injusto com alguma empresa ou pessoa. Então, não quero correr desse risco”, declarou o vereador.

Na entrevista, Silva também falou que se forem comprovadas irregularidades, ele e os outros integrantes da comissão não irão prevaricar.

“Às vezes é importante a gente pedir uma ajuda para o prefeito para tapar o buraco, tal e coisa, o vereador pode fazer isso. Mas o mais importante e o que é primordial (e o prefeito sabe disso), que a investigação, o foco não é o prefeito, é a Secretaria de Educação, que está no foco”, afirmou Ademir.

A expectativa é de que os trabalhos da CPI comecem na próxima semana. Ela é composta também por Hilton Aguiar (MDB), Edsom Souza (CDN), Lohanna França (PV) e Flávio Marra (Patriota).

Anteriormente na composição, Josafá Anderson (CDN), deixou a CPI, por conta da distribuição partidária na comissão. Presidente e secretário ainda serão definidos.

A entrevista na íntegra pode ser assistida em nosso Instagram (@portalgerais) ou no anexo, logo abaixo.