A CPI designada “para investigar gastos na segurança patrimonial de 2017 à 2020, no Hospital Público Regional de Divinópolis ‘Divino Espírito Santo’, no Convênio 230/2009 e no convênio 116/2013, celebrado entre o município de Divinópolis e o Estado de Minas Gerais” se reuniu esta manhã no Plenarinho da Câmara, com a presença dos vereadores Israel da Farmácia (presidente); Ademir Silva e Edsom Sousa (membros), a procuradora da Câmara, Dra. Rosilene Bárbara Tavares e a servidora do Legislativo, Luciana Campos Weitzel.

A reunião que durou toda a manhã desta quarta-feira (25) ouviu o atual Secretário de Saúde de Divinópolis, Alan Rodrigo da Silva, e os ex-secretários da Pasta, do governo Galileu, Amarildo da Silva e Rogério Barbieri.

De início, o Secretário Municipal de Saúde Alan Rodrigo disse que o atual prefeito está cumprindo as exigências do governo do estado para que o mesmo conclua o hospital regional de Divinópolis. Com apoio de todos vereadores foi aprovado uma lei repassando o imóvel ao Estado de Minas, que por sua vez irá finalizar as obras.

O Ex-secretário de Saúde do Galileu, Amarildo da Silva disse que durante a sua atuação frente à pasta o as obras não estavam em andamento e que em seu mandato já existia um contrato de segurança em vigor e após seu vencimento realizou licitação na modalidade menor preço.

Também convocado o ex-secretário de Saúde Rogério Barbieri disse que durante seu mandato, “tentou por diversas vezes solucionar as dificuldades com Estado, mas não houve sequer recebimento pelo governador Pimentel”.

Segundo o Barbieri, ele “teve muita dificuldade em ter acesso a documentação do hospital em meados de janeiro de 2017 e que foi apresentado a ele apenas duas caixas de papelão de documentação.”

O Ex-secretário também disse que “se lembra do convênio original do hospital, sendo 230 leitos mais 20 leitos de UTI. Assegurou que “em seu mandato que houve não houve redução de leitos. Que inclusive fez várias visitas ao local da obra.”

O presidente da CPI, vereador Israel da Farmácia disse que com base nos depoimentos desta manhã os membros da comissão irão se reunir para analisar com profundidade os conteúdos dos mesmos, para posteriormente, determinar quais as novas medidas a serem tomadas e quais pessoas serão convocadas para novas oitivas.

Por solicitação da CPI, o prefeito Gleidson Azevedo designou os seguintes servidores para acompanhar os trabalhos – Procurador Geral do Município, Leandro Luiz Mendes e a servidora Sheila Salvino, Assessora Administrativa e de Interface Jurídica e Diretora de Atenção à Urgência e Emergência, interina da SEMUSA.

Foto: CMD