Porta voz diz que alguns membros da Santa Casa de Formiga já foram ouvidos, porém, outros dois estão se esquivando
Marcelo Lopes
As investigações realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que averiguar supostas irregularidades no contrato de gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis firmado entre a Prefeitura e a Santa Casa de Formiga continuam em andamento.
A porta voz e membra da comissão, Janete Aparecida (PSD) contou ao PORTAL que após a dificuldade apresentada para ouvir os integrantes da Santa Casa, os que foram solicitados tiveram os depoimentos concluídos, mas ainda há uma pendência para que todas as oitivas com os respectivos elementos da entidade sejam finalizadas.
“Nós temos a dificuldade somente com dois membros, que dentre eles, todo mundo sabe que é o Geraldo Couto, que não conseguimoslocalizar, os outros, todos vieram e prestaram os depoimentos”, disse.
Janete também explicou que o relatório já está sendo construído e que já está se aproximando do final. Dentre as investigações, que estão sendo realizadas em sigilo pela comissão, será iniciada uma nova etapa.
“Nós estamos agora na fase de estarmos ouvindo os médicos da UPA, pessoas realmente responsáveis pela unidade. Tivemos algumas oitivas muito sofridas, onde a gente vê realmente que alguns profissionais envolvidos estão sofrendo por estar ali dentro e vendo determinadas condições. No mais, não podemos adiantar, pois realmente corre por opção, em segredo e em privacidade, mas temos tido alguns encaminhamentos que não gostaríamos de ter”, finalizou.
A próxima oitiva será realizada nesta sexta-feira (18), na qual serão ouvidos o corpo clínico da UPA, a diretoria da unidade e também o Dr. Jorge Tarabal, representante do Conselho Regional de Medicina.
Santa Casa de Formiga
O PORTAL entrou em contato com a assessoria de imprensa da Santa Casa de Formiga, para saber o motivo pelo no qual Geraldo Couto ainda não prestou depoimento para a comissão. Na tarde desta quarta (16), a entidade divulgou, em nota, que não possui nenhum vínculo ou mesmo contato com o mesmo, desde o afastamento por ordem judicial, ocorrido em dezembro de 2014.