Os produtores rurais da região Centro-Oeste de Minas Gerais vão se reunir com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) para debaterem sobre a segunda fase das ações de fiscalização do agronegócio. O encontro será realizado em Pará de Minas, no dia 08 de Setembro de 2016 na inspetoria do Conselho na cidade.
Nesta reunião, gestores do agronegócio de bovinocultura, suinocultura e avicultura serão informados sobre as atividades a serem fiscalizadas, inclusive com esclarecimento de dúvidas. Vão participar do encontro os representantes do agronegócio da Regional Centro-Oeste do Conselho, com sede em Divinópolis, além de lideranças locais, instituições do setor e interessados no tema. Já a ação de fiscalização será realizada entre os dias 17 e 21 de outubro, nos municípios de Pará de Minas, Florestal, Igaratinga, Pequi, São José da Varginha, São Sebastião do Oeste, Divinópolis, Carmo do Cajuru e São Gonçalo do Pará.
O fiscal especializado em agronegócio do Crea-Minas, técnico agrícola Carlos Roberto Alves, informa que a reunião é uma oportunidade para que os produtores entendam como é o processo de fiscalização.
“A nossa intenção não é punir e, sim, orientar. A proposta da reunião é aproximar os produtores do Conselho e divulgar a ação para que todos tenham tempo para se adequarem à legislação. Durante a fiscalização, queremos constatar a regularidade dos empreendimentos”, afirma Carlos.
Balanço
A primeira etapa da fiscalização do agronegócio na Regional Centro-Oeste, realizada em novembro e dezembro de 2015, focou em empresas do ramo de laticínios, sendo 54 estabelecimentos fiscalizados. Em todo o estado, foram 1.040 ações de fiscalização, distribuídas em 13 tipos de empreendimentos do agronegócio.
O gerente de Fiscalização do Crea-Minas, engenheiro mecânico Guilherme Rodrigues, destaca que o resultado foi bastante positivo e superou expectativas.
“Ao final da primeira etapa, conseguimos alcançar 98,1% de regularidade nas atividades fiscalizadas sem a necessidade de autuação. Os autuados somaram 1,9% do total, o que está abaixo do índice do Conselho, que gira em torno de 5%”, completa Guilherme.