criança morre na upa de divinópolis
A menina já havia sido atendida na UPA de Divinópolis (Foto: Divulgação/Prefeitura de Divinópolis)

A menina já havia sido levada à unidade anteriorimente para atendimento; Ela apresentava quadro convulsivo e febril

Uma criança de 4 anos morre com parada cardiorrespiratória na na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. O caso aconteceu nesta sexta-feira (26/4);

Em nota, a Secretaria Municial de Saúde (Semusa) informou que a menina deu entrada na UPA com quadro convulsivo e febril, tendo, evoluído para óbito.

Ainda de acordo com a Semusa, o IBRAPP, gestora da UPA, informou que houve o atendimento pediátrico da criança 15 minutos após a chegada dela. Durante o atendimento as equipes encaminharam a menina para o setor de emergência. Assim, sendo assistida pelos pediatras e por outros profissionais médicos que também colaboraram no atendimento.

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“O IBRAPP esclarece também que a criança teve passagem anterior pela Unidade, com registro de realização de vários exames solicitados pela profissional pediatra. Sem que os mesmos tenham apresentando qualquer alteração”, informa a nota da prefeitura.

No entanto, a Semusa informou que analisa a ocorrência para melhor entendimento do caso.

Superlotação

Como mostrou o PORTAL GERAIS, nesta sexta-feira (26/4), a UPA registrou 300% de ocupação pediátrica ao longo da semana. Na ocasião, chegando a 21 crianças esperando transferência hospitalar. Até ontem, conforme a Semusa, havia 16 nesta situação.

Na nota, a prefeitura ignorando a ineficiência da atenção primária e secundária do município. Se esquivando da responsabilidade a empurrou para o Estado, classificando, então, como “gravíssima” situação “instalada em toda a macrorregião de saúde”.

“A Prefeitura de Divinópolis, diante da gravíssima situação instalada em toda a macrorregião de saúde, acionou os hospitais da rede privada para verificar a disponibilidade de leitos, para procedermos a compra de serviços para atendimento emergencial das crianças divinopolitanas.”