Déficit mensal é de R$ 1,2 milhão (Foto: Divulgação)

A relação mais estreita do PSDB com o presidente interino, Michel Temer (PMDB) também serviu para ampliar o trânsito do deputado estadual e presidente do partido, Domingos Sávio pelos corredores de Brasília. Esta semana ele esteve no Ministério das Cidades e já está agendando reunião nos ministérios da Saúde e Transporte. Na pauta está a liberação de emendas travadas há cinco anos.

Domingos disse que não fará do apoio moeda de troca (Foto: Divulgação)

Domingos disse que não fará do apoio moeda de troca (Foto: Divulgação)

O tucano disse que não irá condicionar o apoio ao governo a “troca de favores”. Ele afirma ter assumido o compromisso de trabalhar pela mudança do país, para combater a corrupção. Entretanto, afirma ele, irá aproveitar este espaço para buscar investimentos em benefício de Divinópolis e das cidades onde teve representatividade nas urnas.

“Não pretendo fazer do meu apoio algo que seja comparável a troca de favores […] Vou usar deste espaço que é legítimo para buscar aquilo que é necessário e justo […] No caso de Divinópolis já pedi uma audiência com o ministro da Saúde para tratar do Hospital Público e também do São João de Deus”, afirmou.

Além da reunião como ministro Ricardo Barros, ele também tentará um encontro com o vice-governador de Minas, Antonio Andrade (PMDB). Ele propõe que os dois entes federados se unam para ajudar no enfrentamento a crise do São João de Deus e na conclusão e custeio do Hospital Regional. Nesta semana, novas declarações de extinção da Fundação Geraldo Correa foram dadas pelo promotor Sérgio Gildin.

Emendas

O deputado também quer destravar emendas nos ministérios da Cidade e Esportes. Somando elas chegam a quase R$ 20 milhões. Neste montante estão recursos para o Complexo Esportivo do bairro Planalto (R$ 1,5 milhão) – as obras estão paradas e R$ 3 milhões para o Centro Esportivo do Bairro Icaraí. Parte do montante é para pavimentação de ruas de Divinópolis e de outras cidades.

“O governo no PT não dava o mesmo tratamento. Algumas emendas ele pagou uma parte, mas falta pagar o resto. Outras não pagou nada. O que o PT vinha fazendo era uma perseguição para liberar recursos para deputados ligados ao partido excluindo a gente”, criticou.