Cantora e compositora dedicou carreira ao resgate de sambas esquecidos
A música brasileira perdeu neste domingo (20) uma de suas mais discretas e importantes guardiãs do Samba. Cristina Buarque, irmã de Chico Buarque e Miúcha, morreu aos 74 anos vítima de complicações de um câncer. A informação foi confirmada pelo filho Zeca Ferreira em emocionada postagem nas redes sociais.
- PF apreende R$ 500 mil em operação contra o tráfico de drogas em Belo Horizonte
- Prefeitura reforça transporte coletivo durante a DivinaExpo 2025
- Acidente entre dois carros deixa mulher ferida na MG-050
- Domingos Sávio defende anistia: Prenderam um idoso inocente de Divinópolis
- Operação “7ª RPM Mais Segura” resulta em prisão e apreensão de drogas em Lagoa da Prata
Carreira dedicada ao samba essencial
Radicada na Ilha de Paquetá, Cristina construiu trajetória singular:
- Lançou primeiro álbum em 1974 com clássicos de Nelson Cavaquinho e Cartola
- Tornou-se referência no resgate de obras esquecidas de sambistas
- Gravou composições de Candeia, Dona Ivone Lara e Geraldo Pereira
- Participou de tributos a Paulo da Portela e Clara Nunes
Marcos na música brasileira
Sua carreira inclui momentos históricos:
- 1968: Estreia no LP do irmão Chico Buarque
- 1974: Lança “Quantas Lágrimas”, seu maior sucesso
- 1988: Coproduz disco-tributo a Candeia pela Funarte
- 2002: Participa da caixa em homenagem a Vanzolini
- 2007: Último show com o projeto Terreiro Grande
Em postagem assinada pelos cinco filhos, a família descreveu: “Uma vida inteira de amor pelo ofício e pela boa sombra. Farol, chefia, braba, a dona da porra toda. Vai em paz, mãe”.
Com informações da Agência Brasil.