Hospital de Itaúna
Ambulância era alugada a R$ 1,40 por km rodado (Foto: Divulgação/PMI)

O Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Manoel Gonçalves de Itaúna passou por várias medidas ostensivas após o registro de contaminação pela bactéria serratia. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura da cidade após boatos da existência de uma “superbactéria”, no hospital.

Nos últimos 10 dias medidas sanitárias foram tomadas pelo Hospital para isolar e evitar a disseminação da bactéria. Embora potente a Serratia não tem transmissão pelo ar, sendo transmitida apenas através de secreções (fezes, urina, saliva e outros). A vigilância Estadual já foi notificada da ocorrência e o órgão municipal está monitorando de perto as medidas necessárias que o caso requer.

Por meio de nota, a direção do hospital confirmou casos de infecção. Disse que nos últimos 12 meses a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) tem registrado mudanças no perfil de resistência antimicrobiana, mas negou que os profissionais têm se deparado com “superbactérias”. Disse que algumas bactérias são levadas por pacientes de outros hospitais.

Diante disso, pelo menos seis medidas foram tomadas para isolar e evitar a disseminação da bactéria. Uma delas foi o retreinamento da equipe; mudança de medicamentos, optando por outros mais fortes; uso de equipamento individual; isolamento de todos os pacientes do CTI; proibição do uso de indumentária fora do CTI; melhores no controle de bactérias.

O hospital ainda tranquilizou os pacientes e população e disse que os atendimentos continuam normais. Afirmou ainda que toda unidade hospitalar está sujeita a “superbactérias” e que as medidas apenas prepararam as equipes para a prevenção e combate.