Dengue em Divinópolis
Dengue em Divinópolis (Foto: reprodução/ Prefeitura de Divinópolis)

Levantamento realizado em mais de 165 bairros aponta baixo risco de epidemia de dengue em Divinópolis

A Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) realizou o terceiro levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) no período de 7 a 11 de agosto. Desse modo, o estudo afirmou que a situação de risco geral de epidemia de dengue do município é de baixo risco.

A pesquisa abrangeu 168 bairros, totalizando 5.952 imóveis vistoriados. Destes, 50 imóveis estavam com foco do mosquito, sendo todas residências. O índice de infestação médio do município resultou em 0,84%. Nesse sentido, houve uma queda de 70% em relação ao último levantamento, realizado em maio deste ano, o qual estava em 2,8%.

Das residências vistoriadas, 49% dos focos foram encontrados em bebedouros de animais, pratos e vasos de plantas; 34% em recipientes passíveis de remoção plásticos, latas, garrafas e pneus; 11% ralos, caixa de passagem, sanitários em desuso e fonte ornamentais e 6% caixa d’água, tanque e tambores. Dessa forma, esses locais que necessitam de mais atenção.

As regiões Norte, Sudeste e Central foram colocadas em uma situação média de risco, com o índice infestação nas porcentagens de 1,45%, 1,01% e 1,43%. Ademais, as outras regiões estavam em situação de baixo risco.

De acordo com o parâmetro técnico do Ministério da Saúde, índice de infestação entre 0 e 0,9% é considerado baixo risco de epidemia. Entre 1 e 3,9% médio risco, situação de alerta. Acima de 4% possui alto risco de epidemia.

Medidas preventivas

De acordo com o supervisor da Vigilância em Saúde Ambiental, Juliano Cunha, pequenas atitudes dos moradores já auxiliam na eliminação dos focos do mosquito.

“O LIRAa mostra que a maioria dos focos continuam sendo eliminados pela nossa equipe, e principalmente com a ajuda do próprio morador. Tivemos uma melhora neste cenário ao comparar com os resultados de maio, porém devemos continuar com o alerta ligado, para que o risco continue baixo”, destacou.

Dessa forma, a Vigilância em Saúde Ambiental salienta a importância da população na luta contra o mosquito Aedes aegypti. É essencial que cada munícipe vistorie seu quintal no mínimo uma vez por semana, recolhendo recipientes que possam acumular água, eliminar água armazenada, retirar pratos dos vasos de planta e acondicionar pneus e garrafas em locais cobertos.

A Semusa ressalta ainda que na presença de algum sintoma da doença, procure atendimento médico para orientações e não faça uso de medicamentos. Para notificar e denunciar sobre os locais que possuem focos e reservatório do mosquito, basta ligar no número (37) 3229-6823.