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Foto: Nuzeee/Pixabay)

De acordo com o Ministério da Saúde, complicações graves, como choque, hemorragias e óbito, representam ameaças para as gestantes

O número de casos de dengue em gestantes apresentou um aumento significativo e gera preocupação. Nas seis primeiras semanas deste ano o aumento chega a 345,2% quando comparado ao mesmo período de 2023, conforme dados do Ministério da Saúde.

A pasta alertou, nesta sexta-feira (1/3), para a gravidade desse cenário em termos de saúde pública. Isso, considerando o elevado risco de complicações sérias tanto para as gestantes quanto para os bebês. De acordo com a pasta, complicações graves, como choque, hemorragias e óbito, representam ameaças para as gestantes.

Além disso, as complicações perinatais incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal.

Casos de dengue gestantes

De acordo com o ministério, em 2023 foram registrados 1.530.940 casos prováveis da doença no país, com um coeficiente de incidência de 753,9 casos por 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 16,5% em comparação com o ano anterior.

Desde o início do ano, o Brasil contabilizou 1.038.475 casos prováveis de dengue, com 258 mortes confirmadas pela doença. Ainda conforme o ministério, outros 651 óbitos estão em investigação.

O coeficiente de incidência da dengue no país neste momento é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses.

Cuidados

Para evitar o transmissor da doença, o Aedes aegypti é necessário adotar algumas medidas, por exemplo:

  • utilizar telas em janelas e portas;
  • usar roupas compridas, com finalidade de não deixar áreas do corpo expostas para ocorrer a picada do mosquito;
  • aplicar repelente;
  • ficar preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.

Com informações da Agência Brasil.