O 181 Disque Denúncia fechou o ano de 2013 levando à prisão mais de 24 mil pessoas e garantindo a apreensão de mais de uma tonelada de drogas. O serviço permitiu que a comunidade, sensibilizada por acontecimentos como o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS) e as manifestações durante a Copa das Confederações, exercesse seu papel de cidadã e auxiliasse as polícias em sua atuação.
Ao longo dos doze meses, o canal de investigação, gerido pela Secretaria de Estado de Defesa Social em parceria com o Minas Pela Paz, seguiu sua linha ascendente e registrou 94 mil denúncias. O trabalho conjunto das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros no combate à criminalidade e prevenção de sinistros, aliado à capacitação dos atendentes, fez com que o serviço ganhasse eficiência, aumentando em 30% o número de denúncias em relação às chamadas recebidas. Desde sua criação, em 2007, o Disque Denúncia registrou mais de 420 mil ligações de cidadãos dispostos a ajudar no trabalho na área de segurança.
Na avaliação do superintendente de Integração do Sistema de Defesa Social, Aaron Duarte Dalla, o Disque Denúncia vem se consolidando como um sistema que tem gerado bons resultados e uma nova forma de trabalho dentro das instituições policiais. “Com o know-how adquirido durante os anos os atendentes conseguem filtrar melhor as denúncias, conseguir mais informações, garantindo uma apuração de sucesso. É um processo de maturação que faz com que a eficiência do serviço aumente”, afirmou.
Desde a criação do 181 Disque Denúncia, o tráfico de drogas é o principal crime relatado pelos denunciantes. No ano passado, as denúncias desta natureza representaram mais de 60% das recebidas. O crime, que movimenta milhões de reais, interfere diretamente no cotidiano de várias pessoas e desencadeia uma série de outros delitos, como afirma o coordenador da Polícia Militar no 181 Disque Denúncia, major Giuliano Teixeira Prates.
“O nosso esforço maior está no combate ao tráfico de drogas, pois, combatendo-o, atingimos diretamente outras modalidades delituosas como o porte de armas, homicídios, roubos, entre outros”, explicou.