Cerca de 100 agentes comunitários de saúde (ACS) da Diretoria de Atenção Básica participaram de uma capacitação realizada na Escola Municipal Olímpio de Oliveira no bairro Tietê. A partir da próxima semana, juntamente com os agentes de combate as endemias, esses ACS irão compor uma força tarefa montada pela Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (Semusa) que irá intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade.
Essa força tarefa, nos próximos 60 dias, irá vistoriar os 113 mil imóveis existentes na cidade procurando e eliminando os focos onde o mosquito Aedes aegypti possa se desenvolver.
“Essa é uma operação de guerra e em toda guerra precisamos de aliados e neste momento nós trazemos para trabalhar com os agentes de controle de endemias os agentes comunitários de saúde. A participação dos ACS é importante pela facilidade de acesso que eles já têm na comunidade onde trabalham de entrar nos imóveis e passar as orientações para as famílias e também de fazer o trabalho de eliminação de depósito onde o Aedes possa se desenvolver”, explica a diretora de vigilância em saúde, Celina Pires.
De acordo com a coordenador da Atenção Primária, Mary Alves Sant”Anna Vieira, o momento é de unir forças para combater esse vetor que é o causador da dengue, Zika vírus – que vem sendo apontado pelo surto de microcefalia no Brasil – e da febre chikungunya. Mary também destaca que o mesmo ACS que faz o contato nas ações da Saúde da Família é o mesmo que irá visitar as casas da população no combate ao Aedes aegypti.
“A população receberá na sua casa os agentes comunitários de saúde da sua área de abrangência onde é ESF serão os mesmos e nas outras áreas será o agente de endemias que já faz o acompanhamento rotineiro nas casas. Todos estarão identificados por uniformes e crachás; além de serem já conhecidos da população”, diz Mary.
A previsão é que sejam vistoriados 3.500 imóveis por dia. Os 113 mil imóveis da cidade serão vistoriados duas vezes por esta força tarefa.
“Mesmo com a realização deste trabalho é necessário que a população retire, no mínimo, 10 minutos por semana para fazer essa vistoria nas suas residências e eliminar os possíveis focos do mosquito”, conclui Celina.