A Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis, por meio da sua Diretoria de Vigilância em Saúde, concluiu na última sexta-feira (13) os trabalhos do segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti e do Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre chikungunya, de 2015. E o resultado, divulgado no início da manhã desta segunda-feira (16), é alarmante.
No primeiro LIRAa realizado no mês de janeiro o índice apontado para o Aedes aegypti tinha sido de 3,8% e do Aedes albopictus de 0,2%. No 2º LIRAa os dois índices aumentaram, respectivamente, para 5,1% e 0,5%. No caso da dengue, este índice médio no município coloca a maioria das regiões de Divinópolis em alto risco de epidemia.
Das seis regiões da cidade cinco são classificadas de alto risco e uma de médio risco de infestação. As regiões Nordeste, Central e Norte – que são compostas por bairros populosos como Niterói, Icaraí, Centro, Sidil, Bom Pastor e Santa Clara – apresentaram, respectivamente, índice de infestação de 7,42, 7,22 e 7,09. De acordo com o Ministério da Saúde um índice aceitável é infestação menor que 1%.
O segundo LIRAa do ano revelou, ainda, que a maior parte dos focos de criadouros do mosquito da dengue estão dentro das residências. Isto ocorre em 93% dos casos. Bebedouro de animais, pratos de plantas, latas, pneus, tambores, plásticos e tanques são alguns dos recipientes que foram apontados pelo LIRAa como principais criadouros do mosquito Aedes aegypti.
“A situação de Divinópolis é alarmante. Em dois meses saímos de um estado de atenção para alto risco de epidemia de dengue. É necessário todos, governo e população, redobrar os esforços no combate ao mosquito transmissor da dengue”, alerta a diretoria de vigilância em saúde, Celina Pires.