Governo busca alternativa dentro do Minas Consciente para não paralisar totalmente os serviços não essenciais

Para tentar minimizar o impacto econômico com o fechamento do comércio de Divinópolis, a equipe técnica irá elaborar um plano de trabalho para permitir que as atividades comerciais não sejam totalmente paralisadas. Os protocolos serão publicados juntos com o decreto e irão abranger individualmente cada segmento. A microrregião de Divinópolis migrou para a onda vermelha do Minas Consciente.

“A ideia desta administração é minimizar esse impacto negativo que é inevitável com o comércio fechado. Ele não vai precisar trabalhar de portas fechadas. Dentro do Minas Consciente tem esses direcionamentos e essa nova administração tentará detalhar isso em decreto, fazer esse alinhamento com a vigilância sanitária”, explicou o secretário de desenvolvimento econômico, Luiz Ângelo Gonçalves.

Uma das medida é o funcionamento de lojas com delivery ou retirada no balcão.

“Os lojistas não poderão receber as pessoas nas lojas, mas poderão retirar no balcão, continuar os trabalhos, desde que apresentemos um plano de trabalho”, exemplificou a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC).

Também serão analisadas as possibilidades de manter as atividades das academias e as celebrações religiosas.

“Vamos chamar todo mundo para que possamos fazer de um formato técnico e jurídico, mas também com bastante segurança sanitária, para que os prejuízos, principalmente para os nossos comerciantes sejam menores”, explicou.

O decreto terá validade por uma semana e será revisto a partir da nova classificação do Minas Consciente. Ela deve ser divulgada entre quarta (20/01) e quinta (21/01) da próxima semana. A expectativa do prefeito Gleidson Azevedo (PSC) é de que os números reduzam para avançar para a onda amarela.

“Divinópolis continua no Minas Consciente. É com desprazer que dou essa notícia para o divinopolitano. Tenho certeza que os números vão cair a partir de semana que vem. Com a ajuda da população podemos retornar para a onda amarela na outra semana”, afirmou.

O resultado desta semana que levou a cidade para a onda vermelha, segundo o prefeito, é o reflexo das festas de final de ano, como Natal e Réveillon.

“O comércio infelizmente, de novo, vai pagar uma conta que não é dele”, completou.

Divinópolis contabiliza 4.660 casos confirmados e 120 mortes em decorrência da doença.

A fiscalização será intensificada.

“A tolerância vai ser zero, principalmente com as festas clandestinas, vai ter multa pesada tanto para quem está fazendo, como para quem está alugando”, enfatizou.

As cirurgias eletivas foram suspensas. As provas do Enem estão mantidas até o momento já que Divinópolis permanece na onda amarela por força de decreto até domingo (17/01).